domingo, 22 de novembro de 2009

SEAT CORDOBA WRC 2000


SEAT CORDOBA WRC
1:43 ALTAYA

DIDIER AURIOL - DENIS GIRAUDET
RALLYE SAFARI 2000

A Seat começou em 1997 a desenvolver o Córdoba com vista a competir no World Rally Championship (WRC). O Seat Córdoba WRC foi apresentado ao público no Salão Automóvel do Porto de 1998.
O ano de 2000 traz à SEAT vários sucessos nos ralis: O mais significativo foi no Kenya, o rali mais duro do Campeonato Mundial de Ralis (WRC) com o SEAT Cordoba WRC terminando em 3º.

A SEAT Sport é um departamento de competição no grupo SEAT formado em 1985 sobre a liderança de Jaume Puig. A SEAT Sport desenvolve os veículos mais potentes da gama SEAT, e compete nas maiores competições automóveis – como por exemplo a World Touring Car Championship (WTCC) da FIA.
Os motores do Cordoba são preparados para competição por Daniel Snobeck's em France dos a direcção do engenheiro chefe Serge Meyer.
O Seat Córdoba WRC debitava mais de 300 cavalos de potência graças ao motor de 1995 cc de 16 válvulas.



O Safari foi um rali completamente dominado pela Subaru. Os principais adversários da Subaru viram-se confrontados com problemas nos pneus, o que lhes limitou as suas hipóteses de lutarem pela vitória final. Os pilotos da Subaru, Burns e Kankkunen, souberam aproveitar e fizeram a dobradinha da equipa. e Didier Auriol, num Seat Córdoba WRC, ficou no último lugar do pódio.

Quem acompanha o Rali Safári acaba convivendo com os Masai, um povo altivo que mantém o estilo de vida estabelecido por seus antepassados há mais de mil anos. Pastores e nômadas, eles foram a tribo guerreira mais temida da África, expulsando de suas terras europeus e árabes invasores.
Vestidos com seus trajes típicos, moram em casas feitas de uma liga de barro e estrume de vaca e têm no sangue do gado um dos seus meios de subsistência - algo compreensível numa região onde a chuva escassa e imprevisível impede a prática da agricultura.
Contrastando com a modernidade do Rali, na semana da prova uma briga entre as tribos Turkana e Merrile, motivada pela posse de cabeças de gado, causou a morte de 80 pessoas.
Safári é uma palavra do Kiswahili, a língua nacional do Quênia. Popularizada pelo cinema norte-americano já nos primeiros filmes sobre Tarzãn, ela significa simplesmente "viagem". Mas para os europeus e asiáticos que disputam o Campeonato Mundial de Rali, a prova que recebe este nome tem uma acepção bem mais dramática. Sua principal característica é o confronto da tecnologia automobilística de ponta com as inóspitas condições das savanas quenianas, como o clima rústico e o piso totalmente incompatível com as altas velocidades.



A atenção aos detalhes nos preparativos e o cuidado com o equipamento durante os três dias de prova são determinantes para quem se propõe a completar os 2.700 quilômetros do Rali Safári.
Rali Safári em resumo
Origem da prova: homenagem à coroação da rainha Elisabeth II, quando o Quênia era colônia (a independência só veio dez anos depois).
Número de edições: 48. Estréia em 1953.
Maior distância percorrida: 6.400 km, em 1971.
Menor distância percorrida: 2.339 km, em 1998.
Maior vencedor: Shekhar Mehta (Índia), 1973, 1979, 1980, 1981 e 1982.
Distância percorrida em 2000: 2.770 km
Carros que largaram em 2000: 54
Carros que chegaram em 2000: 17
Margem de vitória: 4min37s (em média, o vencedor Richard Burns abriu apenas um segundo de vantagem para cada 10 km percorridos).
Vencedor em 2000: Richard Burns, com Subaru Impreza.
Factor decisivo em 2000: vantagem dos pneus Pirelli PZero.
Características da prova: a mais longa do calendário, mistura piso pedregoso e de terra arenosa, longas rectas e travagens bruscas para evitar grandes buracos.
Perigos: animais selvagens e gado deambulam pela região. As estradas são abertas e há trânsito de veículos locais. Súbitas tempestades já causaram muitos acidentes.


Pure sound Auriol Didier and Skoda Octavia - Fabia WRC - 206 - Seat Córdoba

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