terça-feira, 24 de novembro de 2009

MITSUBISHI LANCER EVO VIII


MITSUBISHI LANCER EVO VIII – 2005
1:43 VITESSE

ARMINDO ARAUJO – MIGUEL RAMALHO
RALLY DE PORTUGAL 2005

MITSUBISHI LANCER
Em Agosto de 1996 sai o evo IV, com um chassis completamente novo e uma nova plataforma, mais comprido e mais pesado, mas mais baixo e mais estreito, o motor foi revisto para dar 280cv a 6500 RPM e 353n\m a 3000rpm, o motor rodou 180 graus. Nova caixa. E pela primeira vez num modelo da serie o AYC, um diferencial traseiro activo, o que melhorava substancialmente o seu comportamento em todo tipo de terreno. Nova suspensão traseira multilink, suspensão dianteira revista, travões maiores e amortecedores mais largos. 9.000 unidades foram produzidas.
Em Janeiro de 1998 é lançado o Evo V, sob a plataforma do Evo IV e para ganhar em seguida o seu segundo Campeonato Mundial, a Mitsubishi teve que adaptar o carro já que a partir desse ano entram em vigor as novas regras no WRC e a Mitsubishi decide participar com seu Lancer Evo.
O Lancer Evo VI chegou em 1999 arrasador ganhando o mundial de pilotos pela quarta vez e ganhando o segundo titulo de construtores, a Mitsubishi homenageou Tommi Makinen com uma versão especial do Evo VI: O Lancer Evolution Tommi Makinen Edition com melhorias aerodinamicas e visuais. Em Janeiro de 1999, a Mitsubishi apresenta o Lancer Evo VI, após ter ganho o terceiro campeonato WRC.
Em 2001, ja com uma imagem consolidada de vencedor, foi lançado o Evo VII com motor de 280 cv, mudanças visuais e nas suspensões e no controle de tracção.
Em 2003, é lançado o Evo VIII com pequenas alterações, mas mantendo a mesma base de Evo VII. Com perda de 15cv de potência.
Em 2006, a Mitsubishi acaba de lançar o Lancer Evo IX com o mesmo motor, mas é o primeiro de todos a quebrar a barreira dos 280 cavalos!
A Mitsubishi lançou em 2007 a décima geração do Lancer, pouco depois o Evolution. Este foi uma revolução em relação aos outros Evos, sempre mantendo a aura dos Lancers passados: uma aura de vencedor nato. A base do Evolution X é totalmente diferente dos seus antepasssados e com novo motor 4b11 que passa a debitar 295 cavalos e tem uma velocidade máxima de 298km/h.



ARMINDO ARAUJO
Armindo José Salgado da Silva Araújo
Nasceu no Porto a 1 de Setembro de 1977

Antes de dar inicio a uma fabulosa carreira nos automóveis passou pelas motas sendo:
1995 Vice-Campeão Nacional - Classe 50 c.c.
2º Classificado no Troféu KTM
1996 3º Classificado na Classe Júnior Consagrados 125 c.c.
1999 1º Classificado no Troféu KTM 250 c.c.
2º Classificado na Classe 2T

Passou para os automóveis em 2000, e a partir de 2002 tornou-se
Piloto Oficial Citroën em: 2002; 2003 e 2004
Piloto Oficial Mitsubishi: 2005; 2006; 2007; 2008; 2009.

Vencendo os seguintes campeonatos
2000 - Campeão Nacional de Ralis-Promoção
2001 - Vencedor do Troféu Saxo Rallye / Total
2002 - Vencedor da Fórmula 3
2003 - Campeão Nacional de Ralis
2003 - Vencedor da Fórmula 3
2004 - Campeão Nacional de Ralis
2004 - Vencedor da Fórmula 3
2005 - Campeão Nacional de Ralis
2006 - Campeão Nacional de Ralis
2006 - Campeão Nacional de Ralis de Gr. N

Campeão Mundial de Produção PWRC em 2009.



MIGUEL RAMALHO
nasceu em Coimbra a 25 de Julho de 1964

Currículo desportivo:
2006 - Vice-campeão Nacional de Todo-o-terreno
Primeira participação no Dakar com Miguel Barbosa
21º lugar no Lisboa-Dakar
2005 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno
2004 - Terceiro Lugar no Nacional de Todo-o-terreno
2003 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno
Vice-Campeão Ibérico de TT
Vice-Campeão Europeu de Bajas
2002 - Vice-Campeão Nacional de Todo-o-terreno
Vice-Campeão Ibérico de TT
Vice-Campeão Europeu de Bajas
2001 - Vice-Campeão Nacional de TT
2000 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno



SUBARU IMPREZA WRC - 2003


SUBARU IMPREZA WRC
1:43 ALTAYA

TOMMI MAKINNEN – KAJ LINDSTROM
RALLY DA NOVA ZELANDIA 2003

Subaru Impreza WRC é utilizado pela Subaru World Rally Team no Campeonato Mundial de Ralyes a partir do ano de 1997. É uma versão do Subaru Impreza WRX STI modificado para as especificações World Rally Car da FIA.
A partir do campeonato de 1997, as especificações de veículos do Grupo A para o campeonato mundial de ralyes foram substituídas pela especificação World Rally Car, que permitia maiores modificações à versão de competição que as antigas regras, incluindo a largura do veículo, a geometria da suspensão, aerodinâmica, capacidade do intercooler e modificações ao motor. A maior liberdade de desenvolvimento resultou no modelo "WRC97", com um comando da válvulas, cilindros e câmara de combustão modificados.A largura do veículo aumentou para 1.770 mm com uma suspensão revista e aumento de potência para 300hp em 5500rpm e torque de 347 lb ft.



KAJ LINDSTROM

Nasceu na Finlândia a 11 Novembro de 1950.
Iniciou-se em 1998 WRC Rally of Finland com E. Saarenpää num Golf 3.
Foi co-piloto de T. Laukkanen, de 1999 a 2001, T. Mäkinen de 2001 a 2003, K. Sohlberg em 2004, T. Johannsson e N. Barratt em 2005, e de novo com K. Sohlberg em 2006; e em 2009 fez WRC Rally of Finland com K. Räikkönen.

Ganhou em 2002 WRC Rallye Monte Carlo com T. Mäkinen



MITSUBISHI LANCER EVO III - 1996



MITSUBISHI LANCER EVO III – 1996
1:43 ALTAYA

TOMMI MAKINEN – SEPPO HARJANNE
RALLYE 1000 LAGOS 1996


Tommi Antero Mäkinen nasce em Puuppola, Finlândia, a 26 de Junho de 1964.
Mäkinen é um dos mais prestigiados condutores de ralyes de todos os tempos.
Foi vencedor do Campeonato Mundial de Ralyes (WRC) por quatro vezes consecutivas em 1996, 1997, 1998 e 1999, e sempre conduzindo um Ralliart Mitsubishi Lancer Evolution.
Venceu também em 2000 a Corrida dos Campeões.
A primeira vitória de Mäkinen foi em 1994, no Ralye dos 1000 Lagos (agora designado de Neste Rally Finland), ao volante de um Ford Escort RS Cosworth. A Mitsubishi tinha oferecido um bom contrato a Mäkinen, com o novo Lancer Evolution para a época seguinte, no que seria uma relação duradoura. Com uma vitória no Rali Safari em 1996, provou o seu valor e no final da temporada na Austrália conseguiu o título.
Em 2000, não conseguiu revalidar o título obtido na temporada anterior. Nesse ano a Mitsubishi produziu a "Tommi Mäkinen edition", uma versão de estrada do Lancer Evolution VI. Este carro tinha uma dianteira diferente do Evo VI, e alguns modelos dispunham de uma pintura vermelha e branca. Manteve-se na Mitsubishi até ao final da temporada de 2001.
A mudança para a Subaru trouxe-lhe mais uma vitória, em 2002 em Monte Carlo e após uma anomalia detectada no vencedor, que neste caso era o talentoso e emergente Sébastien Loeb, permitiu ao finlandês ultrapassar o francês e vencer. Mas depois, a sua forma nunca mais seria a mesma, o que não lhe permitiu ganhar mais nenhum título.
Retirou-se dos ralis no final de 2003, com um 3º lugar no Rali da Grã-Bretanha desse ano.

Dos navegadores de Tommi destacam-se os compatriotas Seppo Harjanne e Risto Mannisenmäki, o último retirou-se com Mäkinen tendo acompanhado também o campeão de 1985, o 'Finlandês Voador' Timo Salonen.
Quase pôs fim à carreira do seu co-piloto Mannisenmäki, quando no Rali da Córsega bateram violentamente, e o seu navegador acabou por fracturar a coluna vertebral.

Piloto oficial das Equipes Nissan, Mitsubishi, Subaru World Rally Team

Ralis mundial 139
Campeonatos 4 (1996, 1997, 1998, 1999)
Vitórias 24
Pódios 45



SEPPO HARJANNE
Nasceu na Finlândia a 28 Fevereiro de 1948

Iniciou-se em 1974 na Finlandia como co-piloto de Timo Salonen num Mazda 1300.
Foi co-piloto de Erkki Pitkänen, Matti Johansson, Timo Salonen, Pentti Airikkala, Hannu Mikkola, Tomi Palmqvist, Pekka Rantakari, Sebastian Lindholm, e com Tommi Mäkinen desde 1990 até 1997.



Lancer Evolution I

Nascido em 1992 com o campeonato mundial de rally (WRC)como meta,estreou em 1993.
O primeiro Evo tinha motor e 4 cilindros 2,0 litros e 16 válvulas e turbo, com potencia de 247 cv e binário de 31 kfg.m levava o carro aos 235 km/h de max e de 0 a 100 em 5,7 s. e foram produzidas 5.000 unidades.
Lancer Evolution I I
Em 1993 com pequenas modificações o Lancer Evo passa a Evo II. As principais mudanças em relação ao Evo anterior são :
• Maior tamanho das rodas e maior distancia entre eixos, caixa e geometrias da suspensão. O motor ganhou 10cv ficando com 260cv.
Lancer Evolution III
A terceira geracão do Evolution foi lançado em 1995, tendo um aumento de 10cv em relação ao modelo anterior, o propulsor foi revisto e preparado para uma potencia de 270cv a 6250rpm e com um torque de 31,5 mkg a 3000rpm, um novo compressor e uma compressão melhor assim como uma aerodinamica revista foram fabricadas 10431 unidades.




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 - 1991



FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 - 1991
1:43 ALTAYA

FRANÇOIS DELECOUR – ANNE CHANTAL PAWELS
RALLYE DE MONTE-CARLO 1991

FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 Sapphire (Mk1)
No final de 1989, a Ford concedeu ao Piloto Andy Rouse, campeão Inglês do BTCC, a possibilidade de preparar 100 veiculos Ford Sierra Cosworth de acordo com especificações técnicas por ele concebidas.

Estes carros, diferiam dos restantes Rs Cosworth ao nivel do aspecto exterior através da utilização de aileron e spoilers específicos, suspensão rebaixada com utilização de molas e amortecedores Kony Sport, Pneus 225/50/VR15, Turbo Garret T35 com interior modificado, iniciando a sua função ás 2.300 rpm's, ao contrário da versão base, que só arranca ás 3.500 rpm's, Interiores Recaro específicos, Cabeça Cosworth "re-worked" e bloco 205, admissões diferentes, escape diferente, etc.

Em termo de performance, este "novo" Sierra Cosworth RS, passou de 224 para cerca de 265Cv's, sendo a aceleração dos 0-100 km's, cumprida em cerca de 5.2seg, ao contrário do modelo base, que o faz em 6.1seg....Igualmente atinge uma velocidade max um pouco superior ás 150mph, ou seja, um pouco mais de 250 km's/h.

Inicialmente as expectativas da marca, eram de vender cerca de 100 unidades desta homologação, no entanto tal não veio a acontecer, foram apenas vendidos 67 veiculos, sendo 6 RWD, e 61 unidades do modelo 4x4 Saphire, todas elas RHD excepto a nº 91, que foi um carro comprado novo em Portugal por um Inglês residente no Algarve de nome Nigel, que o enviou imediatamente para a Rouse Sport para ser preparado.

Este nº91 foi o único Ford Sierra RS Cosworth 304R LHD fabricado



FRANÇOIS DELECOUR
François Delecour nasceu em Cassell, França, 30 de Agosto de 1962.

Começou inicialmente ao volante de um Ford Escort RS Cosworth, tendo competido entre 1984 – 2002 e tendo terminado nos primeiros lugares na temporada de 1993. Em Janeiro de 1994 ainda era piloto da Ford, tendo ganho no rallie de abertura em Monte Carlo, contudo mais tarde falhou a luta pelo título. Mudou-se mais tarde para a marca francesa da Peugeot, tendo pilotado diversos modelos da marca durante a década de 90, tendo continuado a marcar pontos, particularmente em ralis de asfalto mas com carros de 2 litros. Ajudou a preparar o novo carro da marca, o Peugeot 206 WRC, o qual estava a ser preparado para provas muito duras, tendo como companheiro de equipa o compatriota Gilles Panizzi.
Delecour voltou para a Ford na temporada de 2001. A equipa norte-americana estava disposta a fazer uma equipa sólida capaz de lutar pelo título mundial, mas com os resultados a não serem os esperados, novamente e na temporada de 2002, Delecour mudou-se para a equipa japonesa da Mitsubishi, tendo como companheiro de equipa Alister McRae, que tinha sido igualmente dispensado da sua antiga equipa, pelo tetra campeão mundial Tommi Mäkinen.
Infelizmente, para os dois colegas de equipa e para a marca nipónica, a temporada tinha sido pouco proveitosa, tendo a Mitsubishi abandonado no final da temporada, o que significava o chegar ao fim da carreira de Delecour. Venceu 4 provas do Mundial todas com Daniel Grataloup

Vitórias no WRC

27° Rallye de Portugal 1993 Daniel Grataloup
37ème Tour de Corse - Rallye de France 1993 Daniel Grataloup
29° Rallye Catalunya-Costa Brava (Rallye de España) 1993 Daniel Grataloup
62ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1994 Daniel Grataloup



ANNE CHANTAL PAWELS
Nasceu em França a 11 Novembro de 1950.

Como co-piloto participa em provas do WRC

3rd. 1991 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour Sapphire (Mk1)
4th. 1991 WRC Rallye San Remo F. Delecour Sapphire (Mk1)
20th. 1987 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour 205 GTI 1.9
67th. 1984 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour Samba


WRC 1991 Rally Monte Carlo - Rd1

Delecour a saco en la nieve (Sierra Cosworth)






DELECOUR CRASHES AT LAST STAGE IN MONTECARLO 91

FORD RS 200 1986



FORD RS 200 1986
1:43 ALTAYA

KALLE GRUNDEL - BENNY MELANDER
RALLY DA SUECIA 1986

Em 1980 nasceu uma nova era de supercarros. Construtores à espera de muscular a prestigiada categoria de rally Grupo B, são obrigados a construir um mínimo de 200 automóveis de modo a homologar os seus rebentos, o que normalmente significa ter de vender algumas versões de estrada. Muitas destas bestas, enquanto brutalmente eficazes em estradas de floresta, eram quase impraticáveis numa condução citadina.

O esforço da Ford no Grupo B, o RS200, era certamente eficaz, mas na sua forma de carro de estrada era o mais pratico e confortável de todos, tendo luxos como um cockpit extremamente civilizado, volante em pele e um sistema de som de alta-fidelidade.

Em competição, o RS200 nunca alcançou o máximo de potencial porque, apenas depois de uma época (1986), o Grupo B foi cancelado.

O RS200 foi concebido em 1983. Ghia estilizou o corpo monocoque, feito em fibra de vidro e Kevlar montado em cima de um favo de alumínio. Era mais bonito que qualquer outro carro de Grupo B.

Cosworth preparou o motor: 1.8 litros de cilindrada turbo-comprimido, derivado do motor que equipava o Escort RS 1700 T. Montado em posição central, desenvolvia 250 CV na versão de estrada e podia ultrapassar os 450 CV na versão de competição. Tracção às quatro rodas era rara na época, e foi o primeiro tracção total da Ford.

Pelo seu peso pluma, apenas 1050 kg, desenvolvia maravilhosamente. Podia atingir 96 km/h em apenas 6 segundos, a velocidade máxima rondava os 225 km/h.

O RS200 é lançado em 1984 no Salão de Turim, mas a pré-produção atrasou-se dois anos por problemas burocráticos de homologação.

Texto: Vítor Penedo
Fonte: Dream Wheels

Doze anos depois

Na época de 1986, a Ford estreou o RS200 no Rallye da Suécia com o piloto Kalle Grundel a obter um 3º lugar. No rali seguinte, o de Portugal, o piloto português Joaquim Santos não conseguiu evitar o acidente há muito previsto, e embateu com o seu RS200 da Diabolique no público que se projectava para a estrada, atropelando fatalmente 3 espectadores e ferindo uma dúzia de outros. Foi o princípio do fim da era dos Grupo B, já que o piloto de Fórmula 1 Marc Surer teve um acidente no Rallye Hassen, também com um RS200, matando o seu co-piloto.
Contudo este carro alcançou algum sucesso em campeonatos nacionais, com pilotos como Carlos Sainz, Antonio Zanini, e posteriormente em provas de Rallycross.

O fim do grupo B em 1986 e a subida do grupo A a categoria máxima obrigou a Ford a utilizar uma série de modelos com base no Sierra, desde o XR4x4 ao Sierra RS Cosworth terminando no Sierra Cosworth 4WD. O regresso do modelo Escort aconteceria somente em 1990 quando os primeiros protótipos do Escort RS Cosworth 4WD foram inscritos no campeonato espanhol de ralis de terra, aberto a modelos sem homologação. Partindo da experiência adquirida com o Sierra Cosworth 4WD, a Ford colocou o motor e a transmissão do Sierra no Escort, numa manobra em tudo idêntica à que tinha feito em 1968 entre o Lotus Cortina e o Escort TC. Com um motor 2.0 16v turbo de pelo menos 300 cv colocado em posição longitudinal, o Escort Cosworth tinha sobre o Sierra Cosworth 4WD a grande vantagem de ser mais curto e por isso mais ágil. Com a equipa Motorsport motivada, os resultados do ano de estreia foram bastante bons. O rali de Portugal marcou o regresso do Escort às vitórias, doze anos depois de Ari Vatanen ter ganho o RAC num Escort RS. O ano de 93 terminaria com cinco vitórias, três para François Delecour (Portugal, Córsega e Catalunha), uma para Miki Biasion no Acropole e outra para Gianfranco Cunico no Sanremo. Tudo parecia correr pelo melhor e 94 começou mesmo com mais um marco histórico, pela primeira vez a Ford ganhava o rali de Montecarlo da era moderna, com Delecour a desforrar-se de azares passados.


O WRC de 1997 ficará para a história como o Escort mais sofisticado de sempre. Motor 2.0 16v turbocomprimido de 300 cv, caixa de velocidades sequencial e tracção às quatro rodas com diferenciais de gestão electrónica à frente e ao centro.


Mas o novo director desportivo da Ford Motorsport, Colin Dobinson, que substituía o histórico Stuart Turner, decidiu anunciar o fim das actividades desportivas da Ford nos ralis no final de 1984. Pouco conhecedor do meio, Dobinson acabaria por ser substituí-do por Peter Gillitzer que decidiu manter os Escort RS Cosworth nos ralis, se bem que as participações no mundial tenham sido garantidas pela equipa RAS. Os resultados desapareceram e com eles Gillitzer, substituído por Martin Whitaker que para 1996 entregou a participação da Ford nas mãos de Malcolm Wilson. Com Carlos Sainz e Bruno Thiry o Escort RS Cosworth conseguiu uma vitória pelo piloto espanhol no rali da Indonésia, mas era notório que começava a faltar competitividade ao Ford, face aos concorrentes japoneses.
Em 1997, a regulamentação World Rally Cars permitiu à Ford actualizar um pouco o seu modelo que se passou a designar Escort WRC.
Uma revisão aerodinâmica era a face mais visível da mudança, mas mais importantes eram a nova suspensão traseira, uma nova caixa sequencial de seis velocidades, um motor revisto e acima de tudo uma transmissão com diferenciais de comando electrónico dianteiro e central. Carlos Sainz venceu o rali da Acropole e repetiu o primeiro lugar na Indonésia, naquela que foi a 46.ª e última vitória de um Escort em ralis de nível mundial. O ano de 98 veio demonstrar que o Escort WRC estava definitivamente ultrapassado, nem Juha Kankkunen nem Bruno Thiry conseguiram qualquer vitória, mas a sua última participação, no RAC, saldou-se por um segundo e um terceiro lugares. Um resultado honroso para a despedida.
No início dos anos 80, a Ford decidiu construir uma carro com as especificações do Grupo B já que o seu Escort mkII estava no máximo do seu desenvolvimento. Começaram então a construir o Ford Escort RS 1700T que era um veículo de tracção traseira tal como os Lancia Rally 037, os Opel Manta B ou os Renault 5 Turbo. Mas após diversos testes com os pilotos de fábrica, inclusive em Portugal , os engenheiros da Ford encontraram diversos problemas de fiabilidade que inviabilizaram o desenvolvimento do carro. A Ford via-se assim em 1983 com o material para desenvolver um carro de Grupo B, daí que mudou os planos e decidiu construir de raiz um protótipo, com tracção total, carroçaria em plástico e fibra de vidro. Nascia assim o Ford RS200.





KALLE GRUNDEL NASCEU NA Suécia a 11 Novembro de 1950.

Resultados :

10th. 1988 WRC Rally of Great Britain J. Johannsson 309
3rd. 1986 WRC Swedish Rally B. Melander RS200
6th. 1986 WRC Rally of Finland B. Melander Delta S4
5th. 1986 WRC Rally of Great Britain B. Melander RS200
5th. 1985 WRC Rally of Finland P. Diekmann 205 T16 E2
9th. 1984 WRC Rallye Monte Carlo P. Diekmann Golf
7th. 1984 WRC Rallye de Portugal P. Diekmann Golf
13th. 1984 WRC Tour de Corse P. Diekmann Golf
6th. 1984 WRC Rallye San Remo P. Diekmann Golf (2) GTI
5th. 1983 WRC Swedish Rally R. Melleroth Golf (1)
8th. 1983 WRC Rally of Great Britain H. Michel Golf (1)
8th. 1982 WRC Swedish Rally R. Melleroth Golf (1)
32nd. 1977 WRC Rally of Great Britain . UNKNOWN SAAB 99 EMS



BENNY MELANDER, nasceu na Suécia em 11 Novembro de 1950

Iniciou-se em 1978 WRC Rally of Great Britain com B. Blomqvist num Kadett (C) Coupé

Foi co-piloto de: L. Asterhaag, I. Carlsson, G. Pettersson, K. Grundel, L. Torph, S. Blomqvist, D. Carlsson.

Ford RS200 Rally Tribute

Pure Group B Ford RS200 - Part 1/2

ESCORT MK2 RS1800 - 1983



ESCORT MK2 RS1800 - 1983
1:43 ALTAYA

RALLYE DE PORTUGAL VINHO DO PORTO 1983 (9TH)
JOAQUIM SANTOS – MIGUEL OLIVEIRA

Em Portugal o Escort RS ainda constituía grande parte das listas de inscritos em 1985 – no Rally do Algarve eram 26 os pilotos nacionais a inscrever Escort RS nos grupos B (14) e A (12).

A última vitória internacional foi conseguida por aquela que foi talvez a melhor equipa nacional da década de 80, a Diabolique Motorsport, do Dr. Miguel de Oliveira, e por Quim Santos.
A nível nacional este carro é ainda hoje o que regista maior número de vitórias no campeonato português (40) tendo sido utilizado por pilotos nacionais para vencer 5 campeonatos nacionais.



O CAMPEONÍSSIMOO

Natural de Penafiel Joaquim Santos é um homem afável, humilde e amigo do seu amigo Conhecido no meio dos Rallys como o Quim Santos, começou nos Rallys no seu Datsun 1200 navegado por Filipe Fernandes.
Inicia-se na velocidade no circuito de Vila do Conde no Troféu Austin Mini,do Team Lopes Correia prova que ganha com muito mérito depois de várias escaramuças, e polémicas como era apanágio, naquele circuito, estreia um Ford Fiesta 1300 da Proloco( Promoções Lopes Correia) sem resultados expressivos, o carro não era competitivo, participa no troféu Toyota Starlet 1300, com o apoio da Diabolique Motosport com algumas vitórias, e no troféu BMW320 da Promogrupo, mas não era na velocidade que se sentia á vontade, mas sim nos Rallys, participa em algumas provas de autocross com o seu irmão Fernando, também experimenta camião racing em Lousada
Inicia-se como piloto semi oficial nos rallys com o Opel Kadett GTE do Team Lopes Correia, ao lado de Albino Tristão, onde os capot dos carros faziam jus ao patrocinador (com um cobertor em cima deste) sem grandes resultados.
No ano de 79 estreia um novo carro Opel Kadett GTE do mesmo Team, e com o mesmo Albino Tristão vence o seu primeiro rally Rally James.
Dupla essa que se separou após despiste de Albino Tristão já como condutor no seu Toyota Corolla 1200 que o levou para a cama do hospital.
Nesse mesmo ano estreia um novo navegador Paulo Brandão, e termina em terceiro no final do campeonato.
No ano de 1982 é convidado pelo Dr Miguel Oliveira para fazer pare das fileiras da Diabólique Motosport, e aí vem ao de cima todo o seu profissionalismo, virtuosismo e potencial ao vencer por quatro anos consecutivos de 1982 a 1985 os campeonatos nacionais absolutos, no Escort RS 1800 de grupo 4. Vencendo algumas provas com o RS 200 carro do extinto grupo B com cerca de 550 cavalos, em 1992 na Toyota Salvador Caetano Motorsport com o Celica GT Four vence mais um campeonato.
Actualmente fora do activo devido á dissolução da Diabolique Motosport, a idade também já não perdoa Quim Santos ainda hoje detêm o recorde de vitorias, trinta e nove rallys vencidos no campeonato nacional, difícil de igualar ou mesmo impossível de bater, é Pentacampeão nacional absoluto.
Piloto que ficará para sempre nos anéis destes cinquenta anos (meio século) do campeonato nacional de Rallys, como uma referência dentro do automobilismo de competição em Portugal.
Obrigado Quim por estes belos anos que nos proporcionaste ao longo das classificativas, quando te víamos passar com garra performance, e belos powerslides, em suma arte de bem conduzir, como só tu sabes.
O cousa blog.

1982 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1983 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1984 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1992 Portuguese Rally Championship for Drivers Toyota Celica GT-Four

World Rally Championship Results

11 1976 Portugal Jorge Lopes Datsun 1200
8 1979 Portugal Albino Tristão Opel Kadett GT/E
R 1982 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
9 1983 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
R 1984 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
13 1985 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1600i
R 1986 Portugal Miguel Oliveira Ford RS200
9 1987 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
R 1988 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
R 1989 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
9 1990 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
8 1992 Portugal Carlos Magalhães Toyota Celica GT-Four



MIGUEL OLIVEIRA


R 1979 Portugal José Gonçalves Porsche Carrera RS
R 1979 Cote d'Ivoire Carlos Torres Ford Escort RS2000
19 1980 Great Britain Rafael 'Cid' Ford Escort RS1800
7 1981 Portugal Rafael 'Cid' Ford Escort RS
R 1982 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
9 1983 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
R 1984 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
13 1985 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1600i
R 1986 Portugal Joaquim Santos Ford RS200
9 1987 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
R 1988 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
R 1989 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
9 1990 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth


A diabolique nasce no ano de 1978 pela mão de Miguel de Oliveira quando decide patrocinar as suas próprias equipas com os famosos perfumes diabolique.

A diabolique foi o maior patrocinador privado de sempre da história do desporto automóvel português em todas as categorias e de entre os seus inúmeros patrocinios, está o célebre concurso que lançou para captação de pilotos "Onde Está o Ás?", de onde saíram os melhores pilotos de sempre, que ainda hoje são uma referência no desporto automóvel.
Estes perfumes "diabolique" viriam imediatamente a ser reconhecidos como marca prestigiada e conceituada, ainda hoje muitíssimo popular não só entre nós, como na vizinha Espanha.
Joaquim Santos – rallys

ESCORT MK2 RS1800 1979




ESCORT MK2 RS1800 1979
1:43 ALTAYA

BJORN WALDEGAARD - HANS THORSZELIUS
XXVI RALLY DA ACROPOLE 1979 (WINNER)

FORD ESCORT

O Rally do Algarve de 1985 foi verdadeiramente uma prova histórica.
Marcou a estreia do Lancia Delta S4 enquanto viatura homologada em Gr. B, graças a uma autorização especial da FISA uma vez que a prova se iniciou oficialmente a 29 de Outubro e a homologação entrava em vigor a partir de 1 de Novembro, e a última vitória internacional do Escort RS (Mk II) enquanto veículo homologado, uma vez que este modelo perdeu a homologação no final de 1985.
O percurso vitorioso do Ford Escort Mk II iniciou-se mal se estreou, tendo ganho a sua primeira prova enquanto veículo homologado logo na sua primeira participação no Rally de Gales em Maio de 1975 com Roger Clark ao volante - o inglês tinha antes vencido o Rally de Granite City em Abril mas o carro ainda não estava homologado - e é espantoso que 10 anos volvidos ainda poderia ser competitivo ao nível de campeonatos nacionais como o português.
O segredo para o facto deste carro se ter mantido competitivo durante tanto tempo reside na filosofia que presidiu à sua concepção. O Escort RS MkII foi projectado para poder ser construído e mantido por equipas privadas em todo o mundo recorrendo a peças "especiais" fornecidas pela Ford Motorsport. A robustez e o baixo custo eram requisitos do projecto que mais do que um carro novo era uma evolução do MkI, com o qual partilhava inicialmente muita da mecânica, tornada necessária pelo facto do anterior modelo ter saído de produção - a marca publicitou inicialmente que se poderia construir um Escort RS MkII a partir de um Mk I e de uma carroçaria MkII.
Inicialmente homologado como Escort RS 1800 em Gr. 2 o carro teve no final de 1977 nova homologação como Escort RS em Gr. 4, quando a FIA ameaçou impor mais restrições às liberdades então concedidas na preparação dos Gr. 2, tendo terminado a carreira como Gr. B uma vez que a Ford falhou em encontrar um substituto à altura (o projecto 1700T) em tempo útil, pelo que no final de 1983, quando os Gr. 4 foram excluídos, estes carros foram transferidos para Gr. B. Note-se que também estava disponível uma versão Gr. A.


O Ford Escort foi criado pela Ford Motor Company Anglo-Germânica.
A geração MARK I (MKI) foi produzida de 1968 a 1974, na Europa, com carroçaria arredondada ao estilo da época. Tinha tracção traseira e estava equipado com motores 1.1 e 1.3. Em 1969 surgiu a versão RS 1600, que produzia 120 cv. Em 1973 surgiu a versão RS 2000 com 100 cv, motor pinto 2L.
A geração MARK II (MKII) foi produzida de 1975 a 1979, na versão Ghia e Mexico, ambas de motores 1.6 e também com as versões esportivas RS 1600, RS 1800, RS 2000.
Eleito pela Revista Autosport o Carro do Ano de 1984.
30 anos Escort

A segunda geração

A vitória de Waldegaard no Safari com um RS1800 contribuiu para a conquista dos mundiais de marcas e pilotos em 1979.




O segundo tipo de carroçaria, ou MKII, entraria ao serviço em 1975. Com linhas quadradas, bem ao gosto dos anos setenta, o novo Escort RS teria uma vida útil ainda maior que a do seu antecessor, tendo sido utilizado até 1984.

No início tratava-se acima de tudo de uma nova carroçaria sobre a mais evoluída das mecânicas usadas no RS1600 MKI, com um motor de 1.8 litros na versão de série e com o 2.0 litros BDA do MKI na versão de competição. Roger Clark seria mais uma vez o piloto encarregue da estreia, festejada com uma vitória no Granite City, um rali nacional. A primeira grande vitória do RS1800 aconteceria no final do ano por Timo Makinen, a ser o primeiro no RAC, com o finlandês a ganhar pelo terceiro ano consecutivo. Por imperativos de homologação, o modelo passaria a denominar-se simplesmente Escort RS e as vitórias importantes sucediam-se. Cinco consecutivas no RAC entre 75 e 79 instituíam o Escort RS como a referência entre os carros de ralis para os pilotos britânicos. Em 1977 a equipa Ford Motorsport composta por Bjorn Waldegaard, Hannu Mikola e Roger Clark quase vencia o campeonato do mundo de marcas, perdendo-o in extremis para a rival de sempre, a Fiat. Restava a consolação das vitórias de Waldegaard na edição mais chuvosa de sempre do Safari, no Acrópole e no RAC. O ano de 1978 seria ainda mais doloroso. Prolongadas greves nas fábricas da Ford em Inglaterra impediram as participações verdadeiramente oficiais, registando-se apenas duas vitórias.
Uma temporada sem vitórias no último ano do Escort.


O valor do Escort RS era inquestionável, mas continuava a faltar um título mundial. Para 1979 a Ford decidiu investir mais recursos humanos e técnicos e os resultados apareceram de imediato. Em oito participações no mundial, o Escort RS ganhou cinco (Portugal, Acrópole, Nova Zelândia, Canadá e RAC) e terminou em segundo nas outras três. Em Montecarlo a vitória estava quase garantida por Waldegaard, quando na última noite os espectadores colocaram pedras e neve no meio da estrada para atrasar o piloto nórdico e permitir ao francês Jean-Pierre Nicolas, em Porsche, ganhar. A Ford garantiu assim aquele que é, até hoje, o seu único título de marca no campeonato do mundo de ralis, cuja primeira edição decorreu em 1973. Bjorn Waldegaard era consagrado o primeiro campeão do mundo de ralis.
A versatilidade e resistência eram os grandes trunfos do Escort. Competitivo em pisos de terra, em pisos de asfalto ou na neve, e com uma assistência fácil e simples, o Escort RS seria o modelo que outras marcas tentariam copiar. O Vauxhall Chevette HSR e o Talbot Sunbeam Lotus eram os exemplos mais óbvios, mas nunca conseguiram atingir o nível do Ford.
Consciente de que a tecnologia nos ralis estava prestes a sofrer um salto importante, a Ford decidiu não participar oficialmente nos mundiais de 80 e 81, dedicando-se ao desenvolvimento de um novo Escort com motor turbo. Mas os Escort RS continuariam a marcar presença no mundial através da equipa de David Sutton, patrocinada pela Rothmans e com Hannu Mikkola e Ari Vatanen como pilotos. Três vitórias em 81 no Acropole, Brasil, e 1000 lagos chegaram para sagrar Ari Vatanen campeão, o único a conseguir este feito numa equipa privada.




BJORN WALDEGAARD nasceu em Solna na Suécia a 11 de Dezembro de 1943. A carreira de Bjorn Waldegaard durou 30 anos.
Iniciou-se em 1962, num VW, e terminou em 1992. A sua primeira grande vitória acontece no Rali da Suécia de 1968 num Porsche 911 T. No ano seguinte também vence o Rali da Suécia e vence pela primeira vez o Rali de Monte Carlo com um Porsche 911 S, vitória que repetiria em 1970 com o mesmo carro. Waldegaard nesse ano fez provas decisivas para que a Porsche conquistasse o título internacional de construtores. Nesse ano venceu pela terceira vez consecutiva o Rali da Suécia e o Rali da Áustria. Bjorn Waldeggard manteve a ligação à Porsche até 1972 (nesse ano Waldegaard participa no Rali TAP ao volante de um Citroen). Nos anos de 1973 e 1974 Waldegaard pilotou vários carros: Fiat 124 Abarth, Volkswagen, BMW 2002 Ti, Porsche 911, Toyota Corolla e Celica, e Opel Ascona. Entre 1975 e 1976 guiou pela Lancia tendo vencido 3 ralis: Suécia (1975), San Remo (1975 e 1976). Em 1977 passou para a Ford e nesse ano venceu 3 ralis: Safari, Acrópole e RAC. No ano seguinte apenas uma vitória: Suécia. 1979 foi o ano da sua consagração ao se tornar Campeão do Mundo de Ralis na primeira edição do WRC: venceu dois ralis, Acrópole e Canada. Em 1980 guiou pela Mercedes, Fiat e Toyota; em 1981 faz um rali pela Ford sendo os restantes pela Toyota. Em 1982 participa no Monte Carlo com a Porsche mas o resto do campeonato é efectuado ao volante do Toyota Celica. No ano seguinte mantém a ligação à Toyota apesar de participar no San Remo com um Ferrari. A partir de 1984 até 1991 todas as participações de Waldeggard nos ralis são ao volante de um Toyota. Em 1992 participa pela última vez num rali ao volante de um Lancia, no Safari. Ao serviço da Toyota Bjorn Waldegaard ainda venceu 6 ralis: Nova Zelândia (1982), Costa do Marfim (1983), Safari (1984), Safari e Costa do Marfim (1985) e Safari (1990). Bjorn Waldegaard venceu 16 ralis e teve mais 5 vitórias anteriores a 1973.


HANS THORSZELIUS nasceu na Suécia em 19 Fevereiro de 1944.
Correu como co-piloto de Bjorn Waldeggard entre 1973 e 1985, e em 1986 fez duas provas com S. Millen num Toyota.

1970s Rally - Acropolis Rally (14/15)

domingo, 22 de novembro de 2009

HYUNDAI ACCENT WRC 2003



HYUNDAI ACCENT WRC 2003
1:43 ALTAYA

FREDDY LOIX - SVEN SMEETS
RALI DE MONTE CARLO DE 2003

O Mundial abriu com o Rali de Monte Carlo e apesar da entrada de leão de Armin Shwarz e de Freddy Loix, o resultado não foi o esperado, já que ambos se viram "apanhados" nas inúmeras armadilhas provocadas pelas placas de gelo existentes nos troços.

A Hyundai estreou-se nos ralis em 1997 tendo como objectivo vencer o campeonato de Formula 2 (carros de 2 litros e duas rodas motrizes). Contudo este objectivo ainda não tinha sido alcançado quando a Hyundai elevou a “fasquia” para os WRC, em 2000. No ano de 1999 a Hyundai ficou em segundo lugar, atrás da Renault que se sagrou campeã, no campeonato de Formula 2.
Mesmo não dispondo de um orçamento com o qual pudesse ombrear com as outras grandes marcas oficiais, a Hyundai foi dando pequenos passos evolutivos que lhes permitiram alcançar alguns resultados positivos, embora longe das vitórias. Em 2002 obteve a sua melhor classificação no mundial de marcas: 4º lugar. Contudo o ano de 2003 foi o último ano da Hyundai no Mundial de Ralis. A Hyundai teve ao seu serviço pilotos como Juha Kankkunen, Kenneth Eriksson, Armin Schwarz, Alister McRae e Freddy Loix.



FREDDY LOIX nasceu em Tongeren, na Bélgica, a 10 de Novembro de 1970)
A carreira de Loix começou no karting com 15 anos de idade, ganhou o tiutlo regional e vários podios.
Em 1990, comprou o seu primeiro carro de rali, um Lancia Delta de Grupo N, mais tarde mudou para um Mitsubishi Galant também do Grupo N na equipa orientada por Guy Colsoul.
Em 1993 foi o grande passo para a carreira de Loix, A sua estreia no Mundial de Ralis aconteceu em 1993 no Rali de San Remo quando fez parte da Marlboro World Championship Team e que conduziu um Opel Astra, acabando por se tornar Campeão da Bélgica de F2.
Foi apelidado de "Freddy Rápido" pelos fãs. Estreou-se em 1996 no WRC com um Toyota Celica GT-Four, tendo completado nesse ano 3 provas e mais 6 em 1997. A parceria com a equipa continuou e mais tarde mudou de carro, estreando o novo Toyota Corolla WRC, e em 1997 no Rali de San Remo esteve quase a vencer, mas problemas mecânicos impediram-no de conseguir a primeira vitória.
Loix e o seu navegador, Sven Smeets, mudaram-se para a Mitsubishi em 1999, estreando o Lancer Evo VI. O seu primeiro ano na marca nipónica revelou-se dificil, em que Loix sofreu um grave acidente no Rali Safari, apesar desse contratempo, Loix conseguiu quatro 4º lugares; Rali da Catalunha, Rali da Acrópole, Rali de San Remo e Rali da Austrália.
Em 2001, e após várias épocas de sucesso, o Mitsubishi Lancer, que era um carro de Grupo A, viu-se incapaz de competir com os novos WRC que as outras equipas estavam a usar.
Loix assinou dois anos de contrato com a Hyundai no início de 2002. Esta foi uma temporada dificil para a Hyundai com o seu Accent WRC, sendo um 6º lugar no Rali da Austrália o melhor resultado conseguido. Devido á falta de competividade, em 2003 a Hyundai não desenvolveu um novo carro, tendo-se retirado do WRC a meio da temporada.
Ao volante de um Peugeot na última prova de 2003, no Rali da Grã-Bretanha, Loix terminou em 6º lugar da geral. Na temporada de 2004, Loix completou 5 provas, todas pela equipa Marlboro num Peugeot 307 WRC, antes de dar por concluída a sua carreira no Mundial.
Hoje em dia Loix compete em diversos carros, principalmente em provas do seu país.



SVEN SMEETS
Nasceu na Bélgica a 12 Maio de 1972 foi co-piloto de Freddy Loix desde 1995 até 2005 e passou então a andar com F. Duval num Citroen Xsara WRC.

Hyundai Accent WRC Rally

SEAT CORDOBA WRC 2000


SEAT CORDOBA WRC
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DIDIER AURIOL - DENIS GIRAUDET
RALLYE SAFARI 2000

A Seat começou em 1997 a desenvolver o Córdoba com vista a competir no World Rally Championship (WRC). O Seat Córdoba WRC foi apresentado ao público no Salão Automóvel do Porto de 1998.
O ano de 2000 traz à SEAT vários sucessos nos ralis: O mais significativo foi no Kenya, o rali mais duro do Campeonato Mundial de Ralis (WRC) com o SEAT Cordoba WRC terminando em 3º.

A SEAT Sport é um departamento de competição no grupo SEAT formado em 1985 sobre a liderança de Jaume Puig. A SEAT Sport desenvolve os veículos mais potentes da gama SEAT, e compete nas maiores competições automóveis – como por exemplo a World Touring Car Championship (WTCC) da FIA.
Os motores do Cordoba são preparados para competição por Daniel Snobeck's em France dos a direcção do engenheiro chefe Serge Meyer.
O Seat Córdoba WRC debitava mais de 300 cavalos de potência graças ao motor de 1995 cc de 16 válvulas.



O Safari foi um rali completamente dominado pela Subaru. Os principais adversários da Subaru viram-se confrontados com problemas nos pneus, o que lhes limitou as suas hipóteses de lutarem pela vitória final. Os pilotos da Subaru, Burns e Kankkunen, souberam aproveitar e fizeram a dobradinha da equipa. e Didier Auriol, num Seat Córdoba WRC, ficou no último lugar do pódio.

Quem acompanha o Rali Safári acaba convivendo com os Masai, um povo altivo que mantém o estilo de vida estabelecido por seus antepassados há mais de mil anos. Pastores e nômadas, eles foram a tribo guerreira mais temida da África, expulsando de suas terras europeus e árabes invasores.
Vestidos com seus trajes típicos, moram em casas feitas de uma liga de barro e estrume de vaca e têm no sangue do gado um dos seus meios de subsistência - algo compreensível numa região onde a chuva escassa e imprevisível impede a prática da agricultura.
Contrastando com a modernidade do Rali, na semana da prova uma briga entre as tribos Turkana e Merrile, motivada pela posse de cabeças de gado, causou a morte de 80 pessoas.
Safári é uma palavra do Kiswahili, a língua nacional do Quênia. Popularizada pelo cinema norte-americano já nos primeiros filmes sobre Tarzãn, ela significa simplesmente "viagem". Mas para os europeus e asiáticos que disputam o Campeonato Mundial de Rali, a prova que recebe este nome tem uma acepção bem mais dramática. Sua principal característica é o confronto da tecnologia automobilística de ponta com as inóspitas condições das savanas quenianas, como o clima rústico e o piso totalmente incompatível com as altas velocidades.



A atenção aos detalhes nos preparativos e o cuidado com o equipamento durante os três dias de prova são determinantes para quem se propõe a completar os 2.700 quilômetros do Rali Safári.
Rali Safári em resumo
Origem da prova: homenagem à coroação da rainha Elisabeth II, quando o Quênia era colônia (a independência só veio dez anos depois).
Número de edições: 48. Estréia em 1953.
Maior distância percorrida: 6.400 km, em 1971.
Menor distância percorrida: 2.339 km, em 1998.
Maior vencedor: Shekhar Mehta (Índia), 1973, 1979, 1980, 1981 e 1982.
Distância percorrida em 2000: 2.770 km
Carros que largaram em 2000: 54
Carros que chegaram em 2000: 17
Margem de vitória: 4min37s (em média, o vencedor Richard Burns abriu apenas um segundo de vantagem para cada 10 km percorridos).
Vencedor em 2000: Richard Burns, com Subaru Impreza.
Factor decisivo em 2000: vantagem dos pneus Pirelli PZero.
Características da prova: a mais longa do calendário, mistura piso pedregoso e de terra arenosa, longas rectas e travagens bruscas para evitar grandes buracos.
Perigos: animais selvagens e gado deambulam pela região. As estradas são abertas e há trânsito de veículos locais. Súbitas tempestades já causaram muitos acidentes.


Pure sound Auriol Didier and Skoda Octavia - Fabia WRC - 206 - Seat Córdoba

SKODA FABIA WRC 2003



SKODA FABIA WRC 2003
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DIDIER AURIOL - DENIS GIRAUDET
RALLYE TOUR DE CORSE 2003

SKODA FABIA WRC

Apresentado no Frankfurt Motor Show em Setembro de 1999 vinha substituir o Skoda Felicia. Utilizava a mesma plataforma do Volkswagen Polo e Seat Ibiza. A primeira geração do Fabia esteve em produção até 2007.



O Fabia substitui assim o Octavia WRC. O Fabia mais pequeno e leve
estreou no Rali da Alemanha de 2003, a meio do campeonato, com Toni Gardmeister (finlandês), que era considerado um piloto bastante regular, e Didier Auriol . No ano seguinte (2004) substituíram Auriol por Armin Schwarz. O 2005 Skoda Fabia passou inspecção FIA para homologação e estava pronto para competir no WRC no México. A Skoda Motorsport reviu a aerodinâmica do Fabia com muitas pequenas melhorias e inclusive um turbocharger e injecção nova.



Com tempo para desenvolver mais o Fabia apenas participaram em 7 provas, sem resultados significativos. Em 2005 substituíram Gardmeister e Schwarz por pilotos jovens. O francês Alex Bengué, perito no asfalto, conseguiu ganhar algumas classificativas logo na sua primeira prova, no Monte Carlo de 2005. Para 2006, houve novamente alterações e a equipa Skoda passou a ser a semi-oficial Red Bull.

WRC onboard camera - Didier Auriol


Rally Monte Carlo 2005 Skoda Fabia WRC

SKODA OCTAVIA WRC 2003


SKODA OCTAVIA WRC 2003
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DIDIER AURIOL - DENIS GIRAUDET

RALLYE MONTE CARLO 2003

O Škoda Octavia estreou no Campeonato Mundial de Rali FIA em 1998 na categoria A7(carros 2.0 com tração dianteira). Em 1999 ele passou a fazer parte da categoria A8 (carros 2.0 turbo com tração integral) ou WRC. Em 2003 a equipe Škoda Motorsport conta com o piloto Didier Auriol (França) e o navegador Denis Giraudet (França) no Octavia WRC nº 14 e o piloto Toni Gardemeister (Finlândia) e o navegador Paavo Lukander (Finlândia) no Octavia WRC nº15. No Rali da Alemanha (Julho de 2003) o Octavia foi substituído pelo Fabia WRC.
Skoda Octavia WRC Evo. 3 (2003)

• Motor: 4 cilindros, 20 válvulas, tranversal, 1999cc, DOHC, com turbocompressor Garrett TR30R
• Diâmetro x curso (mm): 82,5/93,5
• Taxa de compressão: 8,7: 1
• Potência (hp/kW): 300/221 a 5500rpm
• Torque Maximo (Nm/kgfm): 600/61,2 a 3250rpm (370lbs)
• Transmissão: Permanente 4WD, com diferencial blocante dianteiro, central e traseiro.
• Disco duplo de carbono
• Caixa : 6 seqüenciais
• Discos ventilado nas quatro rodas
• Comprimento (mm) : 4511
• Largura (mm) : 1770
• Altura (mm) : 1429
• Entreeixos (mm): 2512
• Peso (kg): 1230
• Estréia em competições: 1999 Rallye Monte Carlo
• Modelo base: Škoda Octavia 1.8 20V Turbo 4x4



DIDIER AURIOL nasceu em Montpellier França, a 18 de Agosto de 1958, Inicialmente foi condutor de ambulâncias, Auriol fez o seu nome no Campeonato do Mundo WRC na década de 1990. Foi piloto da Lancia, Toyota e Peugeot entre outros, antes de perder o seu lugar na Škoda no final de 2003.
Didier venceu o seu primeiro rallie, em 1988 no Rali da Córsega, conduzindo um Ford Sierra Cosworth. Em 1989 mudou-se para a equipa Martini Lancia, onde permaneceu por quatro temporadas, tendo conduzido três versões sucessivas do então dominador Lancia Delta Integrale. Em 1992, ao volante da evolução final desse carro, venceu seis provas numa temporada (um recorde apenas batido por Sébastien Loeb em 2005), mas resultados fracos nas provas seguintes e a sua retirada no último rali da temporada, no Rali da Grã-Bretanha, entregou o título mundial a Carlos Sainz.
Em 1993 Auriol mudou-se para a Toyota e ganhou o mundial em 1994 no Toyota Celica GT-Four ST185. Em 1995, alcançou a primeira vitória para o Celica no Rali da Córsega. Entretanto, na mesma temporada no Rali da Catalunha, o Toyota foi vistoriado pelos técnicos da FIA, que descobriram um dispositivo ilegal no turbo-compressor para aumentar a potência do motor, foi excluído das restantes provas de 1995 e banido para a época de 1996. Correu ainda em Austin Rover, Subaru, Mitsubishi, SEAT.
Outro feito notável no reportório de Auriol foi vencer sete vezes o Rali da Córsega, igualando o recorde de Bernard Darniche.
E em 1999 com a Toyota agora nos Corolla WRC ganha na China e Catalunha, e passa para a Peugeot em 2000 e 2001 vencendo na Catalunha sempre com Denis Giraudet a co-piloto.
Assina então pela Skoda para 2002 e 2003, tendo sido responsável pelo desenvolvimento do Skoda Fabia WRC.
Em 2005 num Peugeot 206 WRC desiste no Monte Carlo.
Ainda ganhou a Corrida dos Campeões em 1993/94, 1996 e 1999.
Vitórias no WRC 20

1- 32ème Tour de Corse - Rallye de France 1988 Bernard Occelli Ford Sierra RS Cosworth
2- 33ème Tour de Corse - Rallye de France 1989 Bernard Occelli Lancia Delta Integrale
3- 58ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1990 Bernard Occelli Lancia Delta Integrale 16V
4- 34ème Tour de Corse - Rallye de France 1990 Bernard Occelli Lancia Delta Integrale 16V
5- 32º Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1990 Bernard Occelli Lancia Delta Integrale 16V
6- 33º Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1991 Bernard Occelli Lancia Delta Integrale 16V
7- 60ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
8- 36ème Tour de Corse - Rallye de France 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
9- 39th Acropolis Rally 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
10- 12º Rally Argentina 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
11- 42nd 1000 Lakes Rally 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
12- 5th Telecom Rally Australia 1992 Bernard Occelli Lancia Delta HF Integrale
13- 61ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1993 Bernard Occelli Toyota Celica Turbo 4WD
14- 38ème Tour de Corse - Rallye de France 1994 Bernard Occelli Toyota Celica Turbo 4WD
15- 14º Rally Argentina 1994 Bernard Occelli Toyota Celica Turbo 4WD
16- 36º Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1994 Bernard Occelli Toyota Celica Turbo 4WD
17- 39ème Tour de Corse - Rallye de France 1995 Denis Giraudet Toyota Celica GT-Four
18- 34º Rallye Catalunya-Costa Brava (Rallye de España)1998 Denis Giraudet Toyota Corolla WRC
19- 3rd China Rally 1999 Denis Giraudet Toyota Corolla WRC
20- 37º Rallye Catalunya-Costa Brava (Rallye de España) 2001 Denis Giraudet Peugeot 206 WRC


DENIS GIRAUDET nasceu em Lorette, França a 16 Dezembro de 1955

Iniciou-se em 1977 em competições e no WRC em 1981 WRC Rallye Monte Carlo com P. Gardère com o nº#103 num Sunbeam,foi co-piloto de P. Bugalski, J. Kankkunen com quem teve a primeira vitória nos 1000 Lagos, em 1993, F. Chatriot, D. Auriol com o qual venceu no Tour de Corse 1995, na Catalunha em 1998 e em 2001 e na China em 99, R. Pribadi, T. Raadström, A. Schwarz, N. Vouilloz, N. Bernardi, S. Sarrazin, T. Kamada, D. Carlsson, F. Duval.

2004 - First, S1600cc Rally Monte Carlo (with Bernardi)
2001 - First, WRC Rally Catalunya (with Auriol)
1999 - First, WRC Rally China (with Auriol)
1998 - First, WRC Rally Corsica (with Auriol)
1996 - Winner, European Championship (with Schwarz)
1995 - First, WRC Rally Corsica (with Auriol)
1993 - First WRC victory (Finland with Kankkunen)
1993 - Winner, European Championship (with Baroni)
Winner, French Group A Championship (with Bugalski)

Tem competido desde 1977, Denis Giraudet é um dos co-piloto mais experientes do Campeonato Mundial de Rali. Vence ralis do WRC seis vezes ao lado de 11 pilotos do mais alto nível, mas foi com o seu compatriota Didier Auriol.
Um acidente afortunado Em 1977, aos 21 Denis era fascinado por automobilismo, Formula 1, Jacques Laffite Ligier . Sua mudança para ralis veio por acaso, quando um velho amigo de escola pediu para o navegar num rally a bordo de um Simca Rallye 1000 .
Onze anos após estava à beira de se tornar profissional. Ao lado de Philippe Bugalski com a Renault venceu as duas rodas motrizes Renault Turbo 21 em 1991.
Passou a Lancia em 1992, onde ele e Philippe tinha um programa limitado. No ano seguinte, na Toyota Team Europe. Foi com a equipa de Colónia que ele forjou o que seria uma longa ligação permanente com Didier Auriol. Em 1993 ganha 1000 Lakes Rally ao lado de Juha Kankkunen. Apesar de este ser o seu primeiro evento com o lendário Kankkunen, a dupla ganhou.
Na Córsega, em 1995, desta vez com Auriol, e pela segunda vez, Denis ganhou em sua estréia no WRC com um novo piloto. A exclusão da Toyota do campeonato do ano seguinte significou uma temporada tranquila para Auriol e uma oportunidade para Denis com outro piloto: Armin Schwarz.
voltou a Toyota para 1998 e 99, chegando perto do Campeonato do Mundo, no segundo ano- e tendo a honra de ser o único a vencer na China. Uma temporada no Seat precedeu a passagem para a Peugeot que renderia a Denis uma vitoria na Catalunya, 2001. Desde então, Denis, com Thomas Radström na Citroen e depois com Auriol na Skoda, antes de virar a sua atenção para a os up-and-coming talent e participa com Nicolas Bernardi - com quem venceu a categoria Junior World Rally Championship, em Monte Carlo 2004 - e com Stephane Sarrazin.

Skoda Octavia WRC Auriol, test Montecarlo

FIAT PUNTO S1600 2003



FIAT PUNTO S1600 2003
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MARCOS LIGATO - RUBEN GARCIA

71eme Rallye Automobile de Monte-Carlo 2003

Campeonato Mundial de Rali Júnior (Junior World Rally Championship, - JWRC) é uma série do Campeonato Mundial de Ralis (WRC), assim como o Campeonato Mundial de Ralis de Automóveis de Produção (WRPCC). O JWRC foi inicialmente criado como uma série para desenvolver pilotos, com idades abaixo dos 28 anos. E os carros Super 1600 são usados muito similarmente aos carros do WRC, mas com limite de potência do motor.

O Fiat Punto 1600 kit car estreou-se nos ralis em 2000, o que significou o regresso da Fiat à competição no Grupo Super 1600.
O Fiat Punto partia da base do 1.8 16V do HGT de série mas para cumprir o regulamento do grupo Super 1600 a cilindrada foi reduzida para 1579 cc modificando-se o curso dos cilindros.
Marcos Ligato, adaptando-se ao carro e ao rali. Ao longo das etapas foi evoluindo na classificação e terminou o rali no terceiro lugar do Grupo Super 1600, atrás do francês Brice Tirabassi num Renault Clio. Na classificação geral foi o 18º classificado.



MARCOS LIGATO

Nasceu na Argentina em 22 Novembro de 1977
Estreou-se na Europa em 2001 no WRC Rallye de Portugal com Ruben Garcia
com o nº 47 num Mitsubishi Lancer (Carisma)
Fez ao todo 33 provas do WRC sem resultados de relevo e em 2009 ainda participou no Rally da Argentina.



RUBEN GARCIA

Nasceu na Argentina em 05/08/1966
Ganhou em 2000 o South American Rally championship.


MARCOS LIGATO (ON BOARD)

sábado, 21 de novembro de 2009

Renault Clio S1600 2003



RENAULT CLIO S1600 2003
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B. TIRABASSI - J.J. RENUCCI
RALLYE da ACROPOLE 2003

Renault Clio S1600
Desenvolvido pela Renault Sport Technologies, a partir da base do Clio 1.6 16V, o Clio S1600 entrou em competição em 2002 e serviu para muitos pilotos e equipas privadas competirem nos campeonatos nacionais e no Mundial Júnior.

Especificações Técnicas
Peso 1000 kg
Tracção FWD
Motor 4 cilindros em linha, 16v
Cilindrada 1598 cc
Potência máxima 220 CV @ 8750 rpm
Binário máximo 220 Nm @ 7750 rpm
Caixa Sequencial de 6 velocidades
Classe S1600
Deposito 65 litros



BRICE TIRABASSI nasceu em Fréjus , França a 15 de Junho de 1977
Champion de France des Rallyes em 2002.
Em 2003 entra para a equipa oficial da Renault e com este carro ganhou em 2003 no Monte Carlo e na Acrópole e na Catalunha ficando em segundo na Finlandia para o JWRC, e ficando Campeão da classe Junior e em 2005 o Rali de Chipre para o PWRC com um Subaru Impreza, em 2006 ganhou o Tour de Corse para o JWRC já com um Citroen C2.



JACQUES JULIEN. RENUCCI nasceu em Ajaccio na Córsega , França em 1972.
Consagrado co-piloto em França.

Camera Car Clio Super 1600

BMW 535 IX 1988


BMW 535 IX 1988
1:43 BURAGO

FRANÇOIS CHAUCHE - THIERRY BARJOU

RALLYE DE MONTE CARLO 1988 – 6º CLASS.

O Rallye Automobile Monte Carlo, é um rally que se realiza desde 1911 no Mónaco. É organizado todos os anos pelo Clube Automóvel de Mónaco que organiza também o Grande Prémio de F1 do Mónaco e o Mónaco Kart Cup. O rallie decorre ao longo da Riviera Francesa no Principado do Mônaco e a sueste de França.
A primeira edição realizou-se por iniciativa de Alberto I, Príncipe do Mónaco e destinava-se, como ainda hoje, a promover o Principado do Mónaco como destino turístico e centro cultural. Este rally foi um meio de testar os melhoramentos e inovações dos carros, apesar de ter tido dificuldades e condições pouco dignas.
Ganhar este rallie daria ao carro vencedor notoriedade e publicidade. Desde 1973, este rallie tem sido disputado em Janeiro e é o primeiro rallie do WRC. Com variações de condições atmosféricas tão inconstantes, desde o ponto de partida, desde piso seco, piso molhado, neve e gelo, e por vezes todos eles numa etapa só.
Por isso a escolha de pneus é tão importante, com o piloto a precisar de conjugar o piso seco com a neve e gelo. Para o piloto é uma escolha difícil, pois os pneus para piso seco, de nada servem para a neve.
A prova decorre de La Bollène para Sospel, ou em sentido contrário, passando pelas estradas das montanhas com muitas curvas em gancho. Nesta rota passa-se por Col de Turini, que normalmente tem gelo e/ou neve nesta altura do ano.
Os espectadores também atiram neve para a estrada, em 2005 Marcus Grönholm e Petter Solberg saíram de estrada embatendo num muro. Marcus acabou em 5º lugar, mas Petter foi obrigado a desistir devido aos danos no seu Subaru.
Até á alguns anos atrás, Turini também era disputado à noite, com milhares de fãs a vibrarem com a “Noite de Turini”, também conhecido como a “Noite das Facas Longas”, devido ás fortes luzes trazidas pelos carros.



FRANÇOIS CHAUCHE , nasceu a 4 Setembro de 1951 em França, começou no WRC em 1980 no Monte Carlo, onde oito anos depois conseguiria a sua melhor posição de sempre. 6º Class. Para a equipa BMW Motul de França.

World Rally Championship Results
1980 Monaco Philippe Thomas Peugeot 104 ZS
1980 Great Britain Eric Chantriaux Peugeot 104 ZS
1981 Finland Robert Schneck Peugeot 104 ZS
1981 Cote d'Ivoire Robert Schneck Peugeot 104 ZS
1982 France Thierry Barjou Peugeot 104 ZS
1984 Monaco Christian Teyssier Renault 5 Turbo
1985 Monaco Thierry Barjou Citroën Visa 1000 Pistes
1987 Monaco Thierry Barjou Renault 5 GT Turbo
1988 Monaco Thierry Barjou BMW 325iX
1988 France Christian Teyssier Lancia Delta Integrale



THIERRY BARJOU, Nasceu em França, e iniciou-se em 1980 com Roger Raous, até 1988 foi co-piloto de Chauche, e depois andou com Christian Dorche, Jean-Pierre Richelmi e Bagheera'.

World Rally Championship Results
1980 Monaco Roger Raous Renault 5 Alpine
1982 France François Chauche Peugeot 104 ZS
1985 Monaco François Chauche Citroën Visa 1000 Pistes
1987 Monaco François Chauche Renault 5 GT Turbo
1988 Monaco François Chauche BMW 325iX
1993 Monaco Christian Dorche Nissan Sunny GTI-R
1996 Greece Jean-Pierre Richelmi Toyota Celica Turbo 4WD
1997 Portugal Jean-Pierre Richelmi Ford Escort RS Cosworth
1997 Greece Jean-Pierre Richelmi Ford Escort RS Cosworth
1998 Portugal Jean-Pierre Richelmi Subaru Impreza 555
2000 Greece Jean-Pierre Richelmi Subaru Impreza WRC
2001 Greece Jean-Pierre Richelmi Peugeot 206 WRC



The 1988 Monte Carlo Rally


BMW rally

BMW M3 1987


BMW M3 1987
1:43 ALTAYA

BERNARD BÉGUIN - JEAN-JACQUES LENNE
TOUR DE CORSE 1987

O M3 E30 estreou-se no Salão Automóvel de Frankfurt 1985.
O M3 E30 é desenvolvido na BMW Motorsport versão do E30 Série 3. O motor S14 é um novo desenvolvimento da unidade de M10 e foi escolhido por causa das suas dimensões compactas. O chassis é baseado no E30 base 3 design série, mas foi completamente reformulado pela BMW Motorsport em todas as áreas significativas. A produção teve lugar na fábrica de Munique normal Milbertshofe e foi montado por equipes especiais, então acoplado ao chassis na linha de montagem regular. Para homologação em grupo A foram produzidas 5000 unidades
O que distingue um E30 M3 Tour de Corse?
Apesar de não ser considerado um "oficial" do modelo da BMW AG, o E30 M3 Tour de Corse foi uma edição especial do Evolution M3 da BMW França exclusivamente para o mercado francês para comemorar a vitória de Bernard Beguin e Jean-Jacques Lenne no Tour de Corse rally.
No interior, o Tour de Corse inclui o M tri-color sobre os assentos dianteiros e traseiros e uma placa numerada no consola central com as assinaturas de Bernard Beguin e Jean-Jacques Lenne. Pensa-se que 200 exemplares do M3 E30 Tour de Corse foram produzidos dentro da série de 505 carros que compõem toda a evolução. Todos foram cor Diamond Black metallic (181) com um interior em couro preto e equipado com o tejadilho eléctrico, computador de bordo , ajuste farol de interiores e lava faróis / limpadores.



Em 1987, Bernard Béguin, ao conquistar a sua única vitória no Mundial de ralyes, iria dar à BWM a terceira vitória no mundial. Num BMW M3, preparado pela Prodrive Piloto com uma carreira versátil, em circuitos e ralyes. Tem várias participações na Volta à Córsega e no Monte Carlo.
O BMW M3 potente, manobrável e com boa aderência apesar de ser só tracção atrás adaptava-se ao sinuoso percurso asfaltado da Córsega.
Bernard Béguin foi a surpresa ao dominar o rali. Yves Loubet foi segundo num Lancia e Biasion terceiro também num Lancia.



Esta Volta à Córsega ficou marcada por alguns acidentes que feriram alguns espectadores no início do rali e com a morte de Jean-Michel Argenti Co-driver 7 May 1987 Tour de Corse num Peugeot 205 GTI

BMW M3 tribute

PORSCHE 959 1986


PORSCHE 959 1986
1:43 ALTAYA

RENE METGE – DOMINIQUE LEMOYNE
RAID PARIS-ALGER-DAKAR 1986

O Porsche 959 foi um modelo de grupo B produzido pela Porsche de 86 a 89 visando prioritariamente a participação em ralis O modelo chegou a ganhar inclusive o famoso Paris-Dakar. 200 unidades foram adaptadas para uso comum.

Durante o periodo de produção era visto como o carro desportivo tecnicamente mais avançado alguma vez construido. Foi o primeiro porsche tracção total e percursor do Carrera 4.
Em 2004 a Sports Car International deu-lhe o primeiro lugar entre os carros desportivos dos anos oitenta.
Engine: six cylinder Boxer, water-cooled cylinder heads, two upper camshafts on each side, four valves per cylinder, two turbochargers with intercoolers
Power: 450 HP (330 kW) at 6500/min
Displacement: 2884 ccm
Fuel system: Bosch Motronic with pressure gauge, tank capacity 85 litres
Transmission: six speed gearbox
Chassis: self supporting plastic and alloy bodywork, independent suspension front and rear on double transverse links, coil springs, variable telescopic shock absorbers and stabilisers
Dimensions and weight: wheel base: 2,272 mm
length: 4,260 mm
width: 1,840 mm
height: 1,280 mm
weight: 1,450 kg
Performance: 315 km/h



RENE METGE

Nasceu a 23 outubro de 1941 em Montrouge, França
Ganhou 3 vezes o Dakar em 1981 Range Rover, e em1984 e 1986 no Porsche.
PALMARES
1972 Vainqueur de la Coupe R12 Gordini
1975 3ème du Championnat de France Supertourisme sur Triumph Dolomite Sprint
1976 Champion de France Supertourisme sur Triumph Dolomite Sprint
1977 2ème du Championnat de France Supertourisme sur Triumph Dolomite Sprint
1978 Champion de France Supertourisme sur Triumph Dolomite Sprint
2ème du Rallye Abidjan-Nice sur Range Rover (seul à bord)
1979 2ème du Championnat de France Supertourisme sur Triumph Dolomite Sprint
1980 Rallye Paris-Dakar en camion Leyland Marathon 26T – 1er cat. 6x4
1981 Vainqueur du Paris-Dakar avec Bernard Giroux sur Range Rover
1982 Champion de France Supertourisme sur Rover 3.5
Championnat d'Europe Supertourisme sur BMW 635
5ème aux 24 Heures du Mans (Porsche 935 K3 Cook Racing) – 1er groupe 5
1983 Vainqueur des 24 Heures du Mans Camions (Man)
1984 24 Heures du Mans sur Porsche 956 Canon Rothmans
Vainqueur du Paris-Dakar avec Dominique-Lemoyne sur Range Rover ; 4ème du
Rallye du Maroc ; 2ème de la Baja 1000 avec Patrick Zaniroli sur Citroën 4x4
1986 Championnat de France & d'Europe Supertourisme (BMW)
Vainqueur du Paris-Dakar avec Dominique-Lemoyne sur Porsche Rothmans
Vainqueur de la Ronde des Sables avec de Moncorgé sur Buggy Buggy Porsche
7ème aux 24 Heures du Mans avec Claude-Ballot-Lena sur Porsche 961
1987 6ème du Championnat de France Supertourisme sur BMW 635
Vainqueur de la Porsche Turbo Cup (944)
Directeur technique et Sportif du 9ème Paris-Alger-Dakar
1988 Championnat de France Supertourisme sur Ford Sierra Cosworth
Directeur technique et Sportif du 10ème Paris-Alger-Dakar
1989 Championnat de France Supertourisme sur Ford Sierra Cosworth
Trophée Andros sur Rover 6R4
1990/1992 Organisateur du raid Montagne Harricana au Canada
1992 Directeur Technique et Sportif du 1er Paris-Moscou-Pékin
1993 Paris-Dakar en Camion Perlini
1995 Organisateur du Master Rallye Paris-Moscou-Ulan Bator-Pekin
1996 13ème du Granada-Dakar avec Patrick Tambay sur Mitsubishi Pajero
Organisateur du Master-Rallye : Paris-Ulianovsk-Ulan Bator
1997 Organisateur du Master-Rallye : Paris-Samarkand-Moscou
1999 Organisateur du Master-Rallye : Moscou-Istanboul
2000 Manager du Team officiel Groine Développement (Mercedes)
Organisateur du Master-Rallye : Paris-Istanboul
2001 Organisateur du Master-Rallye : Le Cannet-Petra
2003/2006 Organisateur du Rallye d’Orient (Turquie)
Dakar en 2002 navigateur de Johnny Hallyday sur Nissan X-Trail
Dakar en 2003 avec sa fille Elodie sur Mercedes LM 430
Dakar 2004 pilote de Bernard Chevalier (journaliste) sur Nissan
Dakar 2005 pilote voiture de presse pour directs Eurosport
Dakar 2006 pilote de Bernard Chevalier (journaliste) sur Nissan



Porsche 959 at the 1986 Paris Dakar.


Porsche 959 at the 1986 Paris Dakar 2

RENAULT 5 TURBO 2 - 1985


RENAULT 5 TURBO 2 - 1985
1:43 ALTAYA

JEAN RAGNOTTI - GILLES THIMONIER
XXIX TOUR DE CORSE 1985

Renault 5 (1972-1984)O SUBSTITUTO DO R4

O Renault 5 era um carro que combinava um conceito muito francês com uma vocação internacional. Em França seguia-se a tradição de que os carros pequenos eram ferramentas utilitárias e não símbolos de estatuto. A gama do R5 começou por uma versão equipada com um motor de apenas 782cc, sendo limitado em termos de potência, o que obrigou a alterar as relações de caixa para lidar com a condução do dia-a-dia.
O resto da gama R5 oferecia mais potência e mais conforto. A gama ia do motor de 845cc com 36 CV até ao 1100cc com 43 CV. E qualquer um dos motores encontrava-se montado longitudinalmente atrás do eixo dianteiro tal como no R16.

Personificava o espirito jovem, o R5 tinha uma carroçaria monobloco resistente, cuja característica principal era o conceito "hatchback" com a quinta porta.

Os trofeus R5 eram de uma competitividade extraordinária.
Para minimizar os custos de manutenção foram pela primeira vez utilizados paneis da carroçaria fabricados em materiais mais leves e fáceis de reparar que a chapa. Por exemplo, os pára-choques eram de fibra de vidro pré-impregnada. O R5 utilizava uma suspensão com barra de torção e a sua grande distância entre eixos (2,43m) era a maior da classe levando as rodas para as extremidades do carro.

À medida que o tempo passava, o R5 foi sofrendo algumas melhorias. O motor cresceu para 1289cc com 58CV enquanto que nos seus últimos anos, 1980 foi introduzida uma versão de 1397cc com 51 cv. No entanto ainda foi criado um 5 mais potente. No salão de Paris de 1978, a Renault apresentou um protótipo todo concebido para ralis. Neste modelo o motor era central. Tinha um motor de 200cv turbo-comprimido de 1397cc - montado na traseira e com tracção às rodas de trás capaz de alcançar uma velocidade máxima de 200km/h. Com a gama 5, a Renault criou um modelo tão versátil nas cidades como nas pistas.

Jean Ragnoti foi um dos grandes pilotos da Renault

O início da saga Renault Turbo deu-se logo no fim dos anos 70, quando é produzido o Renault 5 Turbo. Desde então a passagem do típico automóvel a pequenas bombas de rua capazes de atingir mais de 200 km/h e fazendo 0-100 km/h em menos de 8.5seg demorou pouco tempo. Sempre com grandes critérios de comportamento e travagem, a Renault produziu uma série de grandes automóveis que marcaram a história, história essa que terminou precisamente no Renault 5 GT Turbo, foi o fim da era do motor a carburador e turbocomprimido que tanto furor fez nos anos 80!
Renault 5 Turbo 2 (1983-1984):
Era a 2ª encarnação do mítico Renault 5 Turbo e como tal não deixou de ser o carro raro e bruto. Projectado em 1982, tinha o mesmo motor de 1.4L e 160cv. Alimentado por injecção electrónica Bosch K-Jetronic, era equipado também pelo mesmo turbo Garrett T3. Perdeu apenas alguns elementos em alumínio do seu irmão mais velho, deixando de ser tão exclusivo, no entanto foi produzido também em série limitada de 3183 unidades. A sua presença em ralis continuou e com o sucesso de sempre, o Renault 5 Turbo 2 era agora o "filho prodígio" da Renault, hoje em dia o seu valor é inestimável.



JEAN RAGNOTTI

JEANNOT,O ACROBATA
Nunca um piloto foi tão fiel a uma marca.Para Jean Ragnotti,um carro de ralis só podia ser Renault,pequeno e endiabrado.
O destino decidiu que Jean Ragnotti haveria de passar a vida atrás do volante.Filho de agricultores,venceu aos 13 anos uma gincana de tractores.Mal obteve carta de condução,começou a ajudar no negócio familiar,distribuindo flores com um camião.

O fascínio pelos automóveis levou-o,em 1967,a participar em ralis com um Renault 8 Gordini. Rapidamente tomou gosto pela competição e consegui o apoio da GM para disputar provas em França com um Opel Kadett de Grupo 1.Em 1970,saiu do anonimato ao vencer a sua classe no Rali Monte Carlo e nesse ano foi vice campeão francês,ficando em terceiro no campeonato da Europa.
Decidido a experimentar as vertigens da velocidade,troca em 1973 os ralis pelos circuitos e passa pelas fórmulas 3 e Renault,onde compete com René Arnoux e Didier Pironi.Em meados da década de 70,regressa aos ralis pela mão da Renault,com quem estabelece uma parceria que duraria mais de duas décadas.

Em 1978,Ragnotti consegue um supreendente segundo lugar em Monte Carlo,com um R5 Alpine que chegou a ´pisar os calcanhares´do potente Porsche 911 de Jean Pierre Nicolas.Dois anos mais tarde,estreia o Renault 5 Turbo com motor central e em janeiro de 81,obtém a primeira vitória de um motor turbo no Rali Monte Carlo,beneficiando do despiste de Thérier no Turini,vítima da neve colocada por espectadores inconscientes.No ano seguinte,vence a Córsega e repete o triunfo três anos depois,já com o R5 Maxi Turbo.
Na era dos Grupo A,alinha em algumas provas com o Renault 11 Turbo e já nos anos 90, é com o Clio que delicia os seus fans. Abandonou as competições após 20 anos de ligação à Renault mas continua a ser convidado para algumas exibições promocionais.

É inevitável questionar as razões que levaram este génio do volante a dedicar a sua vida profissional a uma só marca. Afinal,se Ragnotti tivesse mostrado interesse em pilotar para outras equipas,estaríamos provavelmente na presença do primeiro francês a alcançar um título mundial.
A resposta é dada pelo próprio piloto:"Porquê mudar,se são estes carros que me dão gozo? Mais do que ganhar um Mundial,prefiro ser recordado como aquele tipo porreiro que divertia toda a gente em cada curva onde passava!" »

Jean Ragnotti iniciou-se com um terceiro lugar no Rallye d'Istres em França, num Renault R8 Gordini, dois anos depois ganhava a categoria, no Tour de Corse num Opel Kadett, em 1970 é vice campeão francês de ralis, com uma vitória no rali de Monte Carlo, onde vence em 71 e 72, agora com um Opel Ascona Gr.2, em 1972 é campeão francês turismo de ralis e 1º piloto da Opel França. No ano seguinte passa para a F3 e F-Renault, foi vice-campeão da F3, e sendo vice também na F-Renault em 1975.
Em 1976, começa a sua longa ligação com a Renault, em 1977 é campeão francês de rallycross com um Alpine A310. Em 1978, termina em quarto nas 24 horas de Le Mans, com um Alpine A442.

Na década de 1980, com o Renault 5, é campeão de França, e no ano seguinte ganha o Rali de Monte Carlo vencendo os Audi Quattro, e até 1985 em Renault 5 Maxi Turbo tracção traseira, venceu os 4x4 nos ralis de asfalto, ganhando o Tour de Corse em 1982 e em 1985, e sendo novamente campeão francês de ralis. Em 1986 participa no Paris-Dakar, e termina em 19º num Range Rover.

Em 1988, retorna no campeonato francês de Super Turismo, onde é campeão com um Renault 21 Turbo, é vice campeão em 1989, e retorna aos ralis na década de 1990, onde foi campeão francês de ralis no Gr.N com o Renault Clio GT, tendo ganho quatro capenonatos de França da Fórmula 2 litros de 1991 a 1994 com o Clio Williams. Após 20 anos correndo pela Renault (1976-1996), Jean Ragnotti retira-se do automobilismo profissional.
Em sua homenagem, a Renault lançou a série limitada Clio Renault Sport 2.0L Jean Ragnotti.



GILLES THIMONIER
Nasceu em França em 12 Janeiro de 1962
Iniciou-se em 1983 WRC Tour de Corse com C. Dorche num Visa Chrono.
Foi co-piloto de Tchine, M. Chomat, P. Bos, Jean Ragnotti , M. Ercolani, A. Oreille com quem ganhou em 1989 o WRC Bandama Rallye com A. Oreille num R5
E ainda com F. Mariani, M. Duez, J. Maurin.
Participou em 34 corridas do WRC.

Jean Ragnotti Renault 5 Turbo


RENAULT 5 MAXI TURBO ON-BOARD JEAN RAGNOTTI


Jean Ragnotti - Parking a R5 Maxi Turbo