quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

RALLYES ANOS 70



RALLYES ANOS 70

ALFA ROMEO TZ -1964



ALFA ROMEO TZ -1964
1:43 IXO

Coupe des Alpes 1964 – 1º classificado
JEAN ROLLAND - GABRIEL AUGIAS



O Alfa Romeo Giulia TZ (também designado por Alfa Romeo TZ ou Tubolare Zagato) foi produzido de 1963 a 1967. substituindo o Giulietta SZ.
Desenvolvido por Carlo Chiti na Autodelta tinha um motor twin cam com 1570 cc, chassis tubular leve e em alumínio travões de disco e suspensões independentes, com 650 Kg atingia 216 Km/h, A cabeça com duas velas por cilindro era o segredo para esta elevada potência de 120 CV.
Iniciou-se em competições em 1963 na FISA Monza Cup, onde conquistou os quatro primeiros lugares na categoria de protótipos. Em 1964 produzidas as 100 unidades foi homologado em Grande Turismo. Foram construídos 112 entre 1963 e 1965.



Em 1965 foram feitas 12 unidades com carroçaria em fibra de vidro e peso de 620 Kg, designado TZ2 foi feito por Zagato com 170 Cv fazia 245 Km/h, e a janela traseira era toda numa peça em vez das três janelas do modelo anterior.
listed price around 150,000-200,000 US dollars.

Rolland, Jean, France, 1935–1967


Coupe des Alpes (Part 2 of 4)


Onboard

FERRARI 308 GTB 4 - 1983



Ferrari 308 GTB Gr.4
1:43 Burago
2º Classificado no Targa Fiorio 1983

BUSSENI-SODANO 1983
Michelotto construiu o 309 GTB de G4 para rallyes a partir da base 308 GTB. Venceu o Tour Auto 1982.
General specifications
Country of origin Italy
Chassis number 31135 (#3), 31559 (#10) and 38380 (#4)
Numbers built 15
Produced from 1978 - 1985
Body design Pininfarina

Engine
Configuration 90º V 8
Location Mid, transversely mounted
Construction light alloy block and head
Displacement 2.927 liter / 178.6 cu in
Bore / Stroke 81.0 mm (3.2 in) / 71.0 mm (2.8 in)
Valvetrain 2 valves / cylinder, DOHC
Fuel feed Fuel Injection
Aspiration Naturally Aspirated

Drivetrain
Chassis/body fibreglass body on tubular chassis
Suspension (fr/r) double wishbones, coil springs, anti roll bar
Steering rack-and-pinion
Brakes ventilated discs, all-round
Gearbox 5 speed Manual
Drive Rear wheel drive

Dimensions
Weight 1050 kilo / 2314.9 lbs
Length / Width / Height 4230 mm (166.5 in) / 1720 mm (67.7 in) / 1100 mm (43.3 in)
Wheelbase / Track (fr/r) 2340 mm (92.1 in) / 1460 mm (57.5 in) / 1460 mm (57.5 in)

Performance figures
Power 315 bhp / 235 KW @ 8000 rpm
BHP/Liter 108 bhp / liter
Power to weight 0.3 bhp / kg
Top Speed 250 km/h / 155 mph




A Ferrari, nunca correu com carros oficiais em Rallyes. No início da década de 1980, com a 308 GTB ganhando espaço em competições, recebeu homologação para 3 classes distintas (Grupo 4, Grupo B, e GT). A preparação ficou a cargo da Michelotto, que recebia assistência da fábrica de Maranello. O carro com 4 valvulas por cilindro injecção Bosch K-Jetronic eletrônica, jantes Canonica mais finas e leves, resultando em menor peso não suspenso. teve uma carreira vitoriosa nas mãos da Pro Motor Sport (equipa privada italiana) em campeonatos europeus, sendo bi-campeões no campeonato da Sicília (1983-84), além de um segundo lugar no Targa Florio de 1983.
Ferrari 308 GTB Camera Car in Pedavena



Ferrari no targa fiorio

SCHLESSER-RENAULT ELF - 2000


SCHLESSER-RENAULT ELF - 2000
1:43 Burago

2000 Rallye Paris-Dakar-Cairo. Vencedor

JEAN-LOUIS SCHLESSER / HENRI MAGNE

RENAULT SCHLESSER
Equipado com motor V6 Renault de 3500 cc com 260 cv. Prototipo construido com base no Kangoo nas oficinas de Schlesser, materiais compositos envolvendo um chassis tubular, e ainda tem direcção e diferenciais da Nissan, e uma caixa automática.
JEAN-LOUIS SCHLESSER, nascido a 12 de Setembro de 1948 em Nancy, França.
Venceu a Taça do Mundo de Todo terreno em 1998 e 1999 tendo sido o primeiro vencedor do Dakar com tracção traseira.



1976 - 1978 Formula 3. French F3 Champion in 1978
1979 - 1981 European Formula 3 Championship and Touring Cars
2nd, Le Mans 24 Hours (1981)
1982 - 1983 European Formula 3 Championship and Touring Cars
10th, Le Mans 24 Hours (1983)
6th, British Formula 1 Grand Prix (Brands Hatch)
1984 - 1985 1st, French Touring Car Championship
European Touring Car Championship
Paris-Dakar Rally debut with Lada (1985)
1986 Sports-prototype World Championship. Paris-Dakar Rally with Aro
1987 Sports-prototype World Championship
European Touring Car Championship
1988 2nd, Sports-prototype World Championship
1st, Sports-prototype Super Cup
Formula 1 World Championship with Williams-Honda
1989/90 1st, Sports-prototype World Championship with Mercedes
Paris-Dakar Rally
1991 Sports-prototype World Championship
Paris-Dakar Rally
1992 1st, Paris 24 Hours ice race
Paris-Cape Town Rally
1st, Portuguese Baja and Rallye des Pharaons
1993 1st (2-wheel drive), FIA Cross Country World Cup
1994 1st, Classic Race of Champions
1st, Rallye des Pharaons and UAE Desert Challenge
1st (2-wheel drive), FIA Cross Country World Cup
1995 1st, UAE Desert Challenge and Atlas Rally
1st (2-wheel drive), FIA Cross Country World Cup
1996 1st, Atlas Rally
1st (2-wheel drive), FIA Cross Country World Cup
1997 1st (2-hweel drive), FIA Cross Country World Cup
1998 1st, Italian, Spanish and Portuguese Bajas
1st, Tunisia and Atlas Rallies
1st, FIA Cross Country World Cup
1999 1st, Grenada-Dakar Rally
1st, FIA Cross Country World Cup
1st, Tunisia, Master and Por Las Pampas (Argentina) Rallies and UAE Desert Challenge



HENRI MAGNE
Nasceu em 9 de Maio de 1953 em Brive (France)

1977 Iniciado como co-driver regional rallies França
1978 - 1980 Co-driver no nacional rallies França
1981 Vice-presidente do Corrèze Motor Club
1982 Paris-Dakar Rally primeira participação
1983 - 1999 Desde 1983 participou em todos os Paris Dakar até 1999
1º em 1997 Paris-Dakar Rally com Kenjiro Shinozuka num Mitsubishi Pajero T2
1999 1st (co-driver), Cross Country World Cup
1st, Por Las Pampas Rally (Argentina) e UAE Desert Challenge com Jean-Louis Schlesser (Schlesser Renault Elf Buggy)





JEAN LOUIS SCHLESSER A song for Schlesser Team

LANCIA DELTA S4 1985


LANCIA DELTA S4 1985
1:43 Burago

MASSIMO BIASION / TIZIANO SIVIERO
Rally San Remo 1987

Massimo 'Miki' Biasion nasceu em Bassano del Grappa a 7 de Janeiro de 1958 foi duas vezes vencedor do Campeonato Mundial de Rallyes em 1998 e 1999.
Biasion tornou-se conhecido em meados de 1980, vencendo o campeonato europeu e italiano em 1983, ao volante de um Lancia 037. Permaneceu mais anos na Lancia, devido ao piloto Henri Toivonen ter sofrido um fatal acidente, acabando por ganhar o título mundial em 1988 e 1989. Nesta altura, Biasion não tinha uma única vitória nos três quartos do campeonato. Ele era apenas o segundo piloto a defender o seu título em duas épocas seguidas (a seguir a Juha Kankkunen) e o terceiro piloto a vencer dois títulos seguidos (depois de Kankkunen e Walter Röhrl).



Biasion nunca desistiu de atingir o mesmo nível conseguido. Mas falhou o objectivo de vencer pela Lancia em 1991, e mudou-se para a Ford em 1992, num contrato que o tornou no piloto mais bem pago da sua época. O optimismo não durou muito. Biasion descreveu o Ford Sierra Cosworth como sendo “um pedaço de estrume” após o primeiro rallye em Monte Carlo em 1992, apesar disso no Rali de Portugal, ele conseguiu o melhor resultado acabando em segundo lugar. No ano seguinte, conduzindo o novo Ford Escort Cosworth, ganhou o Rali da Acrópole e liderou a maior parte do campeonato de pilotos.
A passagem de Biasion pela Ford foi “ofuscada” por François Delecour, que na generalidade demonstrou ser mais veloz.
Com recursos insuficientes para o desenvolvimento do Ford Escort, que ficava atrás dos seus rivais, e ainda por cima a relação de Biasion com a equipa piorava com o decorrer da temporada. Foi sem surpresa que no ano seguinte deixou a equipa. Após contestar algumas das equipas em prova, retirou-se quase em silêncio no final de 1995.
Ao longo da sua carreira ele teve sempre o mesmo co-piloto, Tiziano Siviero, apesar de no Rali de Portugal de 1988, ter sido substítuido por Carlo Cassina, devido a problemas de saúde.
Também venceu o Campeonato Mundial de Camiões em 1998 e 1999, conduzindo um Iveco.
A sua presença na linha de partida no Rally Lisboa-Dakar já se concretizou ao volante de uma equipa de fábrica, com um Fiat Panda Cross.



Vitórias no WRC
6º Marlboro Rally Argentina 1986 Tiziano Siviero Lancia Delta S4
55ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1987 Tiziano Siviero Lancia Delta HF 4WD
7º Marlboro Rally Argentina 1987 Tiziano Siviero Lancia Delta HF 4WD
29º Rallye Sanremo 1987 Tiziano Siviero Lancia Delta HF 4WD
22º Rallye de Portugal Vinho do Porto 1988 Carlo Cassina Lancia Delta Integrale
36th Marlboro Safari Rally 1988 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
35th Acropolis Rally 1988 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
23rd Olympus Rally 1988 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
30º Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1988 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
57ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1989 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
23º Rallye de Portugal Vinho do Porto 1989 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
37th Marlboro Safari Rally 1989 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
36th Acropolis Rally 1989 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale
31º Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1989 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale 16V
24º Rally de Portugal Vinho do Porto 1990 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale 16V
10º Rally Argentina 1990 Tiziano Siviero Lancia Delta Integrale 16V
40th Acropolis Rally 1993 Tiziano Siviero Ford Escort RS Cosworth

Delta & Biasion al Sanremo 89

Miki Biasion Story - parte 1

Miki Biasion Story - parte 2


Lancia Delta S4 Group B Rally Supercar 0-60 2.5 sec


Lancia Delta S4 – Tribute

SUBARU IMPREZA GC – 1994



SUBARU IMPREZA GC – 1994
1:43 TROFÉU

PATRICK NJIRU / ABDUL BIDI
RALLYE SAFARI 1994 (4º)

SUBARU IMPREZA GC
First generation - "GC"/"GF"/"GM"
Em Novembro de 1993, é lançado o Impreza com duas versões front wheel drive (FWD) e all wheel drive (AWD) . Inicialmente era para ser chamado de Loyale. A Subaru oferecia motorizações 1.6, 1.8 e 2.0-litros e turbocharged e intercooled 2.0-litros. o modelo turbo com 208 bhp foi comercializado como 2.0 Turbo, 2.0 GT, 2.0 GT Turbo, 2.0 WRX, e Turbo 2000 AWD no Reino Unido.


PATRICK NJIRU nasceu no Quénia a 11 Nov 50 participante habitual no Safari e uma legenda do Quénia, desde 1983 sempre conduzindo Subaru, conseguiu um 4º da geral em 1994.
ABDUL BIDI nasceu no Quénia , e começou a sua participação no Safari em 1989. Participou nove vezes tendo desistido 3.

8th. 2007 IRC Safari Rally S. Aslam Lancer (Cedia) EvoVIII
14th. 2000 WRC Safari Rally P. Kimathi Impreza (GC)
18th. 1999 WRC Safari Rally P. Kimathi Coupé
9th. 1998 WRC Safari Rally M. Brighetti Impreza
4th. 1994 WRC Safari Rally P. Njiru Impreza (GC)
7th. 1993 WRC Safari Rally M. Brighetti Charade GTXX
Desistências:
2001 WRC Safari Rally P. Kimathi Impreza (GC)
1996 WRC Safari Rally S. Aslam Golf (2)
1989 WRC Safari Rally G. de Mevius 323 (BF/3)



RALLYE SAFARI

é considerado por muitos como o mais difícil rali do mundo. Foi disputado pela primeira vez entre 27 de maio e 1º de junho de 1953, como o East African Coronation Safari no Quênia, Uganda e Tanzânia, em celebração à coroação da Rainha Isabel II. Em 1960 foi designado de East African Safari Rally e manteve o nome até 1974, quando passou para Rali Safari.
O evento fez parte do calendário do WRC, até ser excluído devido à falta de fundos e de organização em 2003. O governo queniano está a tentar trazer de volta o rali. Desde 2003, que o evento faz parte do Campeonato Africano de Ralis organizado pela FIA. É atualmente chamado de KCB Safari Rally, desde que é patrocinado por Kenya Commercial Bank (KCB).
O piloto local Shekhar Mehta, foi o que mais triunfou, ganhou por cinco vezes 1973, 1979, 1980, 1981 e 1982.
Entre 74 a 82 Safari Rally(o de 1977 foi chamado de Silver Jubilee Safari Rally); Marlboro Safari de 83 a 84; Safari Rally em 85; Marlboro Safari Rally de 86 a 89; Marlboro Safari em 90; Martini em 91 e 92; Trust Bank Safari Rally em 93 e 94; 555 Safari Rally de 95 a 97; Safari Rally de 98 a 01 e Inmarsat Safari Rally em 2002.

Realmente este rallye era um prova de tenacidade: Ia de Kampala, costeando o Lago Victoria, indo pelo interior, até atingir Nairobi, depois as terras onde a tribo Massai habitava, até atingir o mar em dois pontos: Mombasa e Dar Es Salam. Na verdade o rallye era ida e volta, ou seja largava-se e terminava-se em Nairobi. Durante todos esses anos, a cor mais vista foi o vermelho - tanto no céu, como na terra (barro e pó), e em alguns dos lagos (como o Magadi entre o Kenia e a Tanzania).






RALLYE SAFARI 1994

FORD FOCUS WRC 1999



FORD FOCUS WRC 1999
1:43 Burago

Rallye Safari 1999

COLIN MACRAE / NICKY GRIST

Colin Steele McRae MBE (nasceu em Lanark, em 5 de Agosto de 1968 — e faleceu num acidente de helicóptero em Jerviswood, South Lanarkshire, a 15 de Setembro de 2007) filho de Jimmy McRae, cinco vezes campeão de Ralyes do Reino Unido.
Ganhou o título de pilotos do mundial em 1995, foi vice-campeão em 1996,1997 e 2001, e terceiro em 1998. Ajudou a Subaru a garantir o título de construtores em 1995, 1996e 1997, e a Citroën em 2003. Foi agraciado com o título de MBE (Member of the British Empire) pela Rainha Isabel II em 1996.
Colin começou a sua carreira em 1986, pilotando um Talbot Sunbeam. Era um condutor regular nos campeonatos escoceses de ralyes, e rapidamente se notabilizou pela sua velocidade e estilo de condução, que foi comparado ao de Ari Vatanen, o famoso piloto finlandês de rali de quem Colin se dizia inspirar e idolatrar.
Rapidamente trocou de carro, passando para um Vauxhall Nova, e mais tarde para um Ford Sierra XR 4x4. A primeira aparição no WRC foi em 1987 no Rali da Suécia ao volante de um Nova, e também em 1989 conduzindo um Sierra terminando essa prova no 15º lugar da classificação geral.
Em 1989, terminou em 5º lugar no Rali da Nova Zelândia pilotando um Sierra Cosworth. Em 1991 Colin juntou-se à equipa Prodrive Subaru para o Rali da Grã-Bretanha. Foi duas vezes vencedor dessa prova em 1991 e 1992, dando provas do seu valor enquanto jovem piloto.



Colin venceu o seu primeiro WRC em 1993, ao volante de um Subaru Legacy da equipa Prodrive no Rali da Nova Zelândia, ajudou a equipa nipónica a conquistar três títulos de construtores seguidos, incluindo um para o palmarés de Colin em 1995, após um final de campeonato emocionante na sua terra-natal, com o seu colega de equipa e bi-campeão do mundo Carlos Sainz. Também mais tarde em 1998 venceu a Corrida dos Campeões.
Após vários anos em busca de títulos, McRae mudou-se para a equipa M-Sport Ford em 1999, ao comando do novo Ford Focus WRC. Esta mudança foi realçada com duas vitórias no Rali Safari e em Portugal. Contudo teve de lutar bastante durante o resto da temporada, sobretudo devido à concorrência dos seus principais adversários, o que acabou por falhar o seu segundo título de campeão pela M-Sport em 2001.
Com a vitória no Rali Safari em 2002, McRae ficou no livro dos recordes ao ser o piloto com mais vitórias no campeonato do mundo, sendo mais tarde ultrapassado em 2003 pelo espanhol Carlos Sainz e pelo francês Sébastien Loeb.
Em 2003, McRae decidiu deixar a Ford e assinar contrato com a promissora equipa da Citroën, contudo o escocês apenas se ficou pelo sétimo lugar na geral, sem nenhuma vitória em qualquer rali. Quando a esperança de um segundo contrato com a Subaru se desfez - devido à entrada na equipa do novo talento Mikko Hirvonen para fazer dupla com Petter Solberg em 2003 – acabou por abandonar a competição em 2004.
No final de 2006, tinha participado em 146 provas, foi colega de vários pilotos incluindo Carlos Sainz, Richard Burns, Ari Vatanen e Sébastien Loeb.
Apesar de não oficialmente retirado, Colin optou por se afastar durante um período do WRC e realizar outros desejos, tais como a bordo de uma carrinha da Nissan no rali mais duro do mundo, o Rali Paris-Dakar. Também competiu na prova francesa das 24 Horas de Le Mans.
Após um ano longe dos ralis, em 2004 teve o seu regresso ao volante de um Škoda Fabia WRC no Rally GB do País de Gales, acabando num decepcionante sétimo lugar devido à falta de competitividade do carro. Mais tarde recebeu a trágica notícia da morte do seu companheiro britânico Michael Park. Depois no Rali da Austrália conseguiu um segundo lugar, após problemas no carro a três especiais do final. Entretanto Colin acreditava que podia regressar ao WRC em 2006 com a equipa da Škoda a trabalhar para obter melhores resultados.
A 5 de Agosto de 2006, Colin e o seu co-piloto Nicky Grist competiram pela Subaru no primeiro rali americano transmitido ao vivo pela televisão em Los Angeles, como fazendo parte dos X-Games. A duas curvas do final, o seu carro virou, danificando bastante a frente e o pneu esquerdo, mesmo assim o carro cruzou a linha da meta acabando em segundo lugar.
Em Outubro de 2006 foi anunciado que iria substituir o actual campeão – na altura Loeb - na equipa Kronos Citroën no Rali da Turquia, devido à fractura de um braço em virtude da queda de bicicleta. Na última especial um problema no alternador, fez com que Colin ficasse fora dos dez primeiros lugares. Para Colin esta seria a hipótese de regressar em grande á estrada, o que não aconteceu.



Vitórias no WRC

23rd Rothmans Rally of New Zealand 1993 Derek Ringer Subaru Legacy RS
24th Rothmans Rally of New Zealand 1994 Derek Ringer Subaru Impreza 555
50th Network Q Rally 1994 Derek Ringer Subaru Impreza 555
25th Smokefree Rally New Zealand 1995 Derek Ringer Subaru Impreza 555
51st Network Q Rally 1995 Derek Ringer Subaru Impreza 555
43rd Acropolis Rally of Greece 1996 Derek Ringer Subaru Impreza 555
38° Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1996 Derek Ringer Subaru Impreza 555
32° Rallye Catalunya-Costa Brava 1996 Derek Ringer Subaru Impreza 555
45th Safari Rally Kenya 1997 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
41ème Tour de Corse - Rallye de France 1997 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
39° Rallye Sanremo - Rallye d'Italia 1997 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
10th API Rally Australia 1997 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
53rd Network Q Rally 1997 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
31° TAP Rallye de Portugal 1998 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
42ème Tour de Corse 1998 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
45th Acropolis Rally of Greece 1998 Nicky Grist Subaru Impreza WRC
47th Safari Rally Kenya 1999 Nicky Grist Ford Focus WRC
32° TAP Rallye de Portugal 1999 Nicky Grist Ford Focus WRC
36° Rallye Catalunya-Costa Brava 2000 Nicky Grist Ford Focus WRC
47th Acropolis Rally 2000 Nicky Grist Ford Focus WRC
21° Rally Argentina 2001 Nicky Grist Ford Focus WRC
29th Cyprus Rally 2001 Nicky Grist Ford Focus WRC
48th Acropolis Rally 2001 Nicky Grist Ford Focus WRC
49th Acropolis Rally 2002 Nicky Grist Ford Focus WRC
50th Inmarsat Safari Rally 2002 Nicky Grist Ford Focus WRC

McRae mudou-se para o principado do Mónaco em 1995, partilhando a sua amizade com David Coulthard. Contudo, com a sua nova família a crescer, ele passava mais tempo na sua casa em South Lanarkshire. Colin foi casado com Alison de quem tem dois filhos, Holie e Johnny.
O seu irmão Alister, também piloto de rali, teve algum sucesso na modalidade, ganhou o Rali do Reino Unido em 1995. A sua irmã é médica no Hospital da Universidade de County Durham, e também gosta de conduzir carros de rali.
Uma outra participação de Colin foi no mundo dos jogos de computadores. Em 1998 foi lançado o intitulado Colin McRae Rally, sendo o segundo jogo lançado em 2000 disponivel para a PlayStation da Sony e para computador, mais tarde adaptado para Game Boy Advance .
Morte
Colin McRae morreu a 15 de Setembro de 2007, quando o helicóptero em que seguia e pilotava caiu perto da sua própria residência perto de Strathclyde, na Escócia. Junto com o campeão do WRC estavam seu filho de cinco anos e mais um adulto com outra criança. Não houve sobreviventes.

NICKY GRIST
Nasce em Ingaterra a 1 Novembro de 1961
Iniciou-se em 1985 no Lombard RAC Rally com Stuart Nicholls num Vauxhall Astra GT/E
Foi co-piloto de Simon Davison, Harry Hockly, Harry Hockly, Dave Metcalfe, até 1990 e depois passou a ser co-piloto de Malcolm Wilson até 1992, ainda andou com Mikael Ericsson, Armin Schwarz, com Juha Kankkunen de 1993 a 1996, e com Colin Mac Rae de 1997 a 2006.






COLIN MCRAE TRIBUTE VIDEO

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FORD ESCORT RS COSWORTH - 1993


FORD ESCORT RS COSWORTH - 1993
1:43 Burago

FRANCO CUNICO / EVANGLISTI

Rallye de San Remo 1993 vencedor.

FRANCO CUNICO nasce em Itália, Vicenza a 11 Outubro de 1957.
É um piloto dotado conhecido por Franco mas a quem chamam o «Jimmy o fenómeno» pela sua capacidade de recuperar de situações difíceis.
Já venceu dez vezes o Campeonato italiano de rallyes em terra.
Mas no Rallye de Sanremo de 1993 teve o seu apogeu de glória ao vencer aqui contra todas as equipas de fábrica.
Iniciou-se em 1977 no Rally delle Valli Piacentine e desiste por acidente.
Em 1978 fica em 4º no Campeonato Autobianchi que venceu em 1979 ganhando 7 em 10 provas.
Em 1980 é convidado para guiar um Lancia Stratos do Concessionário Lancia Italiana em algumas provas do Campeonato italiano destacando-se no Costa Esmeralda com um terceiro atrás de Darniche em Lancia e Blomqvist em Saab.
Vai para a Ford em 1981 com o Fiesta G2, que teve fracos resultados. Em 1982 entra para a equipa oficial Fiat com Sérgio Cresto futuro navegador de Toivonen guiam um Fiat Ritmo.
Em 1983 ganha o Campeonato Italiano de Gr.B com um Lancia 037.
Em 1984 faz um programa privado num Porsche turbo de gr.4.
1985 leva-o para Team Volta que lhe permite chegar ao segundo lugar no final do Campeonato. Ainda participa no rally di Bilbao (Spagna) num Ferrari 308 gr.4 ficando em segundo.
Em 1986 e 87 é abordado por Zonca da equipe Tamauto e em termos absolutos, às vitórias Tenerife, Ciocco, Monza, Rally 1000 Miglia marcaram os pontos altos
financiado novamente pelo Concessionárias italiano Lancia, Cunico pediu para fazer a estréia do novo Lancia Delta de Grupo N e confiar a gestão da estrutura à Tamauto, esta associação levou à conquista do Campeonato Italiano gr.N.
Em 1988 entra para a Ford onde vai permanecer até 1998 , conquista o título italiano com GR.N Sierra Cosworth em 1990, Cunico é convocada em Boreham, home of Motorsport, para participar no desenvolvimento da Sierra novo 4x4 que irão participar do mundo do ano seguinte. Colaboram neste programa como pilotos de testes também Malcolm Wilson (gestor actual do M- Ford) e Colin McRae.
Estréia no 1000 Lakes Rally de 1990 retorna para a Itália com um programa com o novo Ford Sierra Cosworth 4x4 Tamoil sob a direção de Carlo Miccio (Dir.sportivo Ford) o segundo lugar na classificação final de Campeonato Italiano de Rali atrás Dario Cerrato (Lancia). De notar é o 3 º lugar final obtido no Tour de Corse (Mundo) com o carro Ford Sierra 4x4 Team Mike Little. Em 1992 tem presença constante com a Ford na Itália com Campeonato Italiano de Rali e estréia com o novo Ford Escort GR.A obtendo terceiro lugar.
O 1993 certamente vai ser lembrado pela vitória no Rali Sanremo, do World Rally Championship obtido por uma equipa privada (Promotosport) com a colaboração da equipe Penariol.
No ano seguinte na Martini Racing com a Scuderia Jolly Club (Patrono Roberto Angiolini) tornar-se o parceiro oficial da Ford Itália para participar do Campeonato Italiano de Rali e foi chamado para o Ford Escort gr.A. Com Bortoletto como director desportivo vai ter muitas vitórias à geral e vitórias consecutivas no Campeonato italiano 1994 1995 1996. Em 1998, chegou a Itália a versão WRC (World Rally Car) do Ford Escort e inicia, com a colaboração do navegador Luigi Pirollo (co-piloto).



Após 10 anos de relação ininterrupta, termina a colaboração entre Cunico e Ford.
Em 2000 e 2001 ganha o Campeonato Italiano Terra com a Subaru Impreza WRC Itália e diretor de marketing Alberto Zambelli e ao patrocinador Aimont Uzzeni vencendo o campeonato e com 10 vitórias no total de 16 participações.
Em 2002 entra para o grupo Fiat com funções directivas. Team Manager da N Technology, desenvolvimento de Punto Super 1600,
em 2003 um acordo com o Rally Team Project para o campeonato italiano, com um Mitsubishi GR.N seguido em 2004 com Renault Clio 1600 Super do Team Autorel Em 2005 Acordo com a Prorace equipa para correr com um Mitsubishi, em 2006 participa com Ford Focus WRC e alcança a vitória absoluta juntamente com o navegador Rudy Pollet.
Então decide participar em corridas de carros históricos, utiliza um Porsche RS Gr.4 de 1972 do Team Guagliardo com o qual consegue algumas vitórias de prestígio, incluindo na Ilha de Elba, válida para o Campeonato da Europa e Targa Florio.
Em 2009 sempre com a Guagliardo Team Porsche vence o Rally 2 Valli di Verona.

• 1979 A112 Trophy
• 1983 campeão italiano Gr.B
• 1987 campeão italiano GR.N
• 1988 campeão italiano GR.N
• 1989 campeão italiano GR.N
• 1994 Campeão Italiano Absoluto
• 1995 Campeão Italiano Absoluto
• 1996 Campeão Italiano Absoluto
• 2000 campeão italiano Land
• 2001 campeão italiano Land


FORD ESCORT RS COSWORTH - 1994




FORD ESCORT RS COSWORTH - 1994

1:43 Burago
Ulster Rally 1994 – vencedor

MALCOLM WILSON / BRYAN THOMAS

Malcolm Irving Wilson, nasceu em Inglaterra a 17 Fevereiro 1956.
Iniciou a actividade desportiva em 1977 e pilotou até 1995. Venceu dois títulos nacionais britânicos o ultimo em 1994 com este Ford Escort.



Fundador da M-Sport ganhou para a Ford os títulos mundiais de construtores em 2006 e 2007.
Nomeado oficial da ordem do império britânico em 2009 pelos serviços prestados ao desporto automóvel.

BRYAN THOMAS

Foi também co-piloto de Mark Higgins



Ulster rally



FORD SIERRA RALLY


FORD SIERRA RALLY
1:43 Burago

RALLYE SASOL – AFRICA DO SUL

Pilotos não identificados



Apesar dos esforços em tentar identificar este modelo não consegui descobrir através da internet quem eram os pilotos e em que ano se realizou esta prova.
Se alguém puder colaborar agradeço.



Sierra tribute



Dentro dum sierra

terça-feira, 24 de novembro de 2009

MITSUBISHI LANCER EVO VIII


MITSUBISHI LANCER EVO VIII – 2005
1:43 VITESSE

ARMINDO ARAUJO – MIGUEL RAMALHO
RALLY DE PORTUGAL 2005

MITSUBISHI LANCER
Em Agosto de 1996 sai o evo IV, com um chassis completamente novo e uma nova plataforma, mais comprido e mais pesado, mas mais baixo e mais estreito, o motor foi revisto para dar 280cv a 6500 RPM e 353n\m a 3000rpm, o motor rodou 180 graus. Nova caixa. E pela primeira vez num modelo da serie o AYC, um diferencial traseiro activo, o que melhorava substancialmente o seu comportamento em todo tipo de terreno. Nova suspensão traseira multilink, suspensão dianteira revista, travões maiores e amortecedores mais largos. 9.000 unidades foram produzidas.
Em Janeiro de 1998 é lançado o Evo V, sob a plataforma do Evo IV e para ganhar em seguida o seu segundo Campeonato Mundial, a Mitsubishi teve que adaptar o carro já que a partir desse ano entram em vigor as novas regras no WRC e a Mitsubishi decide participar com seu Lancer Evo.
O Lancer Evo VI chegou em 1999 arrasador ganhando o mundial de pilotos pela quarta vez e ganhando o segundo titulo de construtores, a Mitsubishi homenageou Tommi Makinen com uma versão especial do Evo VI: O Lancer Evolution Tommi Makinen Edition com melhorias aerodinamicas e visuais. Em Janeiro de 1999, a Mitsubishi apresenta o Lancer Evo VI, após ter ganho o terceiro campeonato WRC.
Em 2001, ja com uma imagem consolidada de vencedor, foi lançado o Evo VII com motor de 280 cv, mudanças visuais e nas suspensões e no controle de tracção.
Em 2003, é lançado o Evo VIII com pequenas alterações, mas mantendo a mesma base de Evo VII. Com perda de 15cv de potência.
Em 2006, a Mitsubishi acaba de lançar o Lancer Evo IX com o mesmo motor, mas é o primeiro de todos a quebrar a barreira dos 280 cavalos!
A Mitsubishi lançou em 2007 a décima geração do Lancer, pouco depois o Evolution. Este foi uma revolução em relação aos outros Evos, sempre mantendo a aura dos Lancers passados: uma aura de vencedor nato. A base do Evolution X é totalmente diferente dos seus antepasssados e com novo motor 4b11 que passa a debitar 295 cavalos e tem uma velocidade máxima de 298km/h.



ARMINDO ARAUJO
Armindo José Salgado da Silva Araújo
Nasceu no Porto a 1 de Setembro de 1977

Antes de dar inicio a uma fabulosa carreira nos automóveis passou pelas motas sendo:
1995 Vice-Campeão Nacional - Classe 50 c.c.
2º Classificado no Troféu KTM
1996 3º Classificado na Classe Júnior Consagrados 125 c.c.
1999 1º Classificado no Troféu KTM 250 c.c.
2º Classificado na Classe 2T

Passou para os automóveis em 2000, e a partir de 2002 tornou-se
Piloto Oficial Citroën em: 2002; 2003 e 2004
Piloto Oficial Mitsubishi: 2005; 2006; 2007; 2008; 2009.

Vencendo os seguintes campeonatos
2000 - Campeão Nacional de Ralis-Promoção
2001 - Vencedor do Troféu Saxo Rallye / Total
2002 - Vencedor da Fórmula 3
2003 - Campeão Nacional de Ralis
2003 - Vencedor da Fórmula 3
2004 - Campeão Nacional de Ralis
2004 - Vencedor da Fórmula 3
2005 - Campeão Nacional de Ralis
2006 - Campeão Nacional de Ralis
2006 - Campeão Nacional de Ralis de Gr. N

Campeão Mundial de Produção PWRC em 2009.



MIGUEL RAMALHO
nasceu em Coimbra a 25 de Julho de 1964

Currículo desportivo:
2006 - Vice-campeão Nacional de Todo-o-terreno
Primeira participação no Dakar com Miguel Barbosa
21º lugar no Lisboa-Dakar
2005 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno
2004 - Terceiro Lugar no Nacional de Todo-o-terreno
2003 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno
Vice-Campeão Ibérico de TT
Vice-Campeão Europeu de Bajas
2002 - Vice-Campeão Nacional de Todo-o-terreno
Vice-Campeão Ibérico de TT
Vice-Campeão Europeu de Bajas
2001 - Vice-Campeão Nacional de TT
2000 - Campeão Nacional de Todo-o-terreno



SUBARU IMPREZA WRC - 2003


SUBARU IMPREZA WRC
1:43 ALTAYA

TOMMI MAKINNEN – KAJ LINDSTROM
RALLY DA NOVA ZELANDIA 2003

Subaru Impreza WRC é utilizado pela Subaru World Rally Team no Campeonato Mundial de Ralyes a partir do ano de 1997. É uma versão do Subaru Impreza WRX STI modificado para as especificações World Rally Car da FIA.
A partir do campeonato de 1997, as especificações de veículos do Grupo A para o campeonato mundial de ralyes foram substituídas pela especificação World Rally Car, que permitia maiores modificações à versão de competição que as antigas regras, incluindo a largura do veículo, a geometria da suspensão, aerodinâmica, capacidade do intercooler e modificações ao motor. A maior liberdade de desenvolvimento resultou no modelo "WRC97", com um comando da válvulas, cilindros e câmara de combustão modificados.A largura do veículo aumentou para 1.770 mm com uma suspensão revista e aumento de potência para 300hp em 5500rpm e torque de 347 lb ft.



KAJ LINDSTROM

Nasceu na Finlândia a 11 Novembro de 1950.
Iniciou-se em 1998 WRC Rally of Finland com E. Saarenpää num Golf 3.
Foi co-piloto de T. Laukkanen, de 1999 a 2001, T. Mäkinen de 2001 a 2003, K. Sohlberg em 2004, T. Johannsson e N. Barratt em 2005, e de novo com K. Sohlberg em 2006; e em 2009 fez WRC Rally of Finland com K. Räikkönen.

Ganhou em 2002 WRC Rallye Monte Carlo com T. Mäkinen



MITSUBISHI LANCER EVO III - 1996



MITSUBISHI LANCER EVO III – 1996
1:43 ALTAYA

TOMMI MAKINEN – SEPPO HARJANNE
RALLYE 1000 LAGOS 1996


Tommi Antero Mäkinen nasce em Puuppola, Finlândia, a 26 de Junho de 1964.
Mäkinen é um dos mais prestigiados condutores de ralyes de todos os tempos.
Foi vencedor do Campeonato Mundial de Ralyes (WRC) por quatro vezes consecutivas em 1996, 1997, 1998 e 1999, e sempre conduzindo um Ralliart Mitsubishi Lancer Evolution.
Venceu também em 2000 a Corrida dos Campeões.
A primeira vitória de Mäkinen foi em 1994, no Ralye dos 1000 Lagos (agora designado de Neste Rally Finland), ao volante de um Ford Escort RS Cosworth. A Mitsubishi tinha oferecido um bom contrato a Mäkinen, com o novo Lancer Evolution para a época seguinte, no que seria uma relação duradoura. Com uma vitória no Rali Safari em 1996, provou o seu valor e no final da temporada na Austrália conseguiu o título.
Em 2000, não conseguiu revalidar o título obtido na temporada anterior. Nesse ano a Mitsubishi produziu a "Tommi Mäkinen edition", uma versão de estrada do Lancer Evolution VI. Este carro tinha uma dianteira diferente do Evo VI, e alguns modelos dispunham de uma pintura vermelha e branca. Manteve-se na Mitsubishi até ao final da temporada de 2001.
A mudança para a Subaru trouxe-lhe mais uma vitória, em 2002 em Monte Carlo e após uma anomalia detectada no vencedor, que neste caso era o talentoso e emergente Sébastien Loeb, permitiu ao finlandês ultrapassar o francês e vencer. Mas depois, a sua forma nunca mais seria a mesma, o que não lhe permitiu ganhar mais nenhum título.
Retirou-se dos ralis no final de 2003, com um 3º lugar no Rali da Grã-Bretanha desse ano.

Dos navegadores de Tommi destacam-se os compatriotas Seppo Harjanne e Risto Mannisenmäki, o último retirou-se com Mäkinen tendo acompanhado também o campeão de 1985, o 'Finlandês Voador' Timo Salonen.
Quase pôs fim à carreira do seu co-piloto Mannisenmäki, quando no Rali da Córsega bateram violentamente, e o seu navegador acabou por fracturar a coluna vertebral.

Piloto oficial das Equipes Nissan, Mitsubishi, Subaru World Rally Team

Ralis mundial 139
Campeonatos 4 (1996, 1997, 1998, 1999)
Vitórias 24
Pódios 45



SEPPO HARJANNE
Nasceu na Finlândia a 28 Fevereiro de 1948

Iniciou-se em 1974 na Finlandia como co-piloto de Timo Salonen num Mazda 1300.
Foi co-piloto de Erkki Pitkänen, Matti Johansson, Timo Salonen, Pentti Airikkala, Hannu Mikkola, Tomi Palmqvist, Pekka Rantakari, Sebastian Lindholm, e com Tommi Mäkinen desde 1990 até 1997.



Lancer Evolution I

Nascido em 1992 com o campeonato mundial de rally (WRC)como meta,estreou em 1993.
O primeiro Evo tinha motor e 4 cilindros 2,0 litros e 16 válvulas e turbo, com potencia de 247 cv e binário de 31 kfg.m levava o carro aos 235 km/h de max e de 0 a 100 em 5,7 s. e foram produzidas 5.000 unidades.
Lancer Evolution I I
Em 1993 com pequenas modificações o Lancer Evo passa a Evo II. As principais mudanças em relação ao Evo anterior são :
• Maior tamanho das rodas e maior distancia entre eixos, caixa e geometrias da suspensão. O motor ganhou 10cv ficando com 260cv.
Lancer Evolution III
A terceira geracão do Evolution foi lançado em 1995, tendo um aumento de 10cv em relação ao modelo anterior, o propulsor foi revisto e preparado para uma potencia de 270cv a 6250rpm e com um torque de 31,5 mkg a 3000rpm, um novo compressor e uma compressão melhor assim como uma aerodinamica revista foram fabricadas 10431 unidades.




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 - 1991



FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 - 1991
1:43 ALTAYA

FRANÇOIS DELECOUR – ANNE CHANTAL PAWELS
RALLYE DE MONTE-CARLO 1991

FORD SIERRA RS COSWORTH 4X4 Sapphire (Mk1)
No final de 1989, a Ford concedeu ao Piloto Andy Rouse, campeão Inglês do BTCC, a possibilidade de preparar 100 veiculos Ford Sierra Cosworth de acordo com especificações técnicas por ele concebidas.

Estes carros, diferiam dos restantes Rs Cosworth ao nivel do aspecto exterior através da utilização de aileron e spoilers específicos, suspensão rebaixada com utilização de molas e amortecedores Kony Sport, Pneus 225/50/VR15, Turbo Garret T35 com interior modificado, iniciando a sua função ás 2.300 rpm's, ao contrário da versão base, que só arranca ás 3.500 rpm's, Interiores Recaro específicos, Cabeça Cosworth "re-worked" e bloco 205, admissões diferentes, escape diferente, etc.

Em termo de performance, este "novo" Sierra Cosworth RS, passou de 224 para cerca de 265Cv's, sendo a aceleração dos 0-100 km's, cumprida em cerca de 5.2seg, ao contrário do modelo base, que o faz em 6.1seg....Igualmente atinge uma velocidade max um pouco superior ás 150mph, ou seja, um pouco mais de 250 km's/h.

Inicialmente as expectativas da marca, eram de vender cerca de 100 unidades desta homologação, no entanto tal não veio a acontecer, foram apenas vendidos 67 veiculos, sendo 6 RWD, e 61 unidades do modelo 4x4 Saphire, todas elas RHD excepto a nº 91, que foi um carro comprado novo em Portugal por um Inglês residente no Algarve de nome Nigel, que o enviou imediatamente para a Rouse Sport para ser preparado.

Este nº91 foi o único Ford Sierra RS Cosworth 304R LHD fabricado



FRANÇOIS DELECOUR
François Delecour nasceu em Cassell, França, 30 de Agosto de 1962.

Começou inicialmente ao volante de um Ford Escort RS Cosworth, tendo competido entre 1984 – 2002 e tendo terminado nos primeiros lugares na temporada de 1993. Em Janeiro de 1994 ainda era piloto da Ford, tendo ganho no rallie de abertura em Monte Carlo, contudo mais tarde falhou a luta pelo título. Mudou-se mais tarde para a marca francesa da Peugeot, tendo pilotado diversos modelos da marca durante a década de 90, tendo continuado a marcar pontos, particularmente em ralis de asfalto mas com carros de 2 litros. Ajudou a preparar o novo carro da marca, o Peugeot 206 WRC, o qual estava a ser preparado para provas muito duras, tendo como companheiro de equipa o compatriota Gilles Panizzi.
Delecour voltou para a Ford na temporada de 2001. A equipa norte-americana estava disposta a fazer uma equipa sólida capaz de lutar pelo título mundial, mas com os resultados a não serem os esperados, novamente e na temporada de 2002, Delecour mudou-se para a equipa japonesa da Mitsubishi, tendo como companheiro de equipa Alister McRae, que tinha sido igualmente dispensado da sua antiga equipa, pelo tetra campeão mundial Tommi Mäkinen.
Infelizmente, para os dois colegas de equipa e para a marca nipónica, a temporada tinha sido pouco proveitosa, tendo a Mitsubishi abandonado no final da temporada, o que significava o chegar ao fim da carreira de Delecour. Venceu 4 provas do Mundial todas com Daniel Grataloup

Vitórias no WRC

27° Rallye de Portugal 1993 Daniel Grataloup
37ème Tour de Corse - Rallye de France 1993 Daniel Grataloup
29° Rallye Catalunya-Costa Brava (Rallye de España) 1993 Daniel Grataloup
62ème Rallye Automobile de Monte-Carlo 1994 Daniel Grataloup



ANNE CHANTAL PAWELS
Nasceu em França a 11 Novembro de 1950.

Como co-piloto participa em provas do WRC

3rd. 1991 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour Sapphire (Mk1)
4th. 1991 WRC Rallye San Remo F. Delecour Sapphire (Mk1)
20th. 1987 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour 205 GTI 1.9
67th. 1984 WRC Rallye Monte Carlo F. Delecour Samba


WRC 1991 Rally Monte Carlo - Rd1

Delecour a saco en la nieve (Sierra Cosworth)






DELECOUR CRASHES AT LAST STAGE IN MONTECARLO 91

FORD RS 200 1986



FORD RS 200 1986
1:43 ALTAYA

KALLE GRUNDEL - BENNY MELANDER
RALLY DA SUECIA 1986

Em 1980 nasceu uma nova era de supercarros. Construtores à espera de muscular a prestigiada categoria de rally Grupo B, são obrigados a construir um mínimo de 200 automóveis de modo a homologar os seus rebentos, o que normalmente significa ter de vender algumas versões de estrada. Muitas destas bestas, enquanto brutalmente eficazes em estradas de floresta, eram quase impraticáveis numa condução citadina.

O esforço da Ford no Grupo B, o RS200, era certamente eficaz, mas na sua forma de carro de estrada era o mais pratico e confortável de todos, tendo luxos como um cockpit extremamente civilizado, volante em pele e um sistema de som de alta-fidelidade.

Em competição, o RS200 nunca alcançou o máximo de potencial porque, apenas depois de uma época (1986), o Grupo B foi cancelado.

O RS200 foi concebido em 1983. Ghia estilizou o corpo monocoque, feito em fibra de vidro e Kevlar montado em cima de um favo de alumínio. Era mais bonito que qualquer outro carro de Grupo B.

Cosworth preparou o motor: 1.8 litros de cilindrada turbo-comprimido, derivado do motor que equipava o Escort RS 1700 T. Montado em posição central, desenvolvia 250 CV na versão de estrada e podia ultrapassar os 450 CV na versão de competição. Tracção às quatro rodas era rara na época, e foi o primeiro tracção total da Ford.

Pelo seu peso pluma, apenas 1050 kg, desenvolvia maravilhosamente. Podia atingir 96 km/h em apenas 6 segundos, a velocidade máxima rondava os 225 km/h.

O RS200 é lançado em 1984 no Salão de Turim, mas a pré-produção atrasou-se dois anos por problemas burocráticos de homologação.

Texto: Vítor Penedo
Fonte: Dream Wheels

Doze anos depois

Na época de 1986, a Ford estreou o RS200 no Rallye da Suécia com o piloto Kalle Grundel a obter um 3º lugar. No rali seguinte, o de Portugal, o piloto português Joaquim Santos não conseguiu evitar o acidente há muito previsto, e embateu com o seu RS200 da Diabolique no público que se projectava para a estrada, atropelando fatalmente 3 espectadores e ferindo uma dúzia de outros. Foi o princípio do fim da era dos Grupo B, já que o piloto de Fórmula 1 Marc Surer teve um acidente no Rallye Hassen, também com um RS200, matando o seu co-piloto.
Contudo este carro alcançou algum sucesso em campeonatos nacionais, com pilotos como Carlos Sainz, Antonio Zanini, e posteriormente em provas de Rallycross.

O fim do grupo B em 1986 e a subida do grupo A a categoria máxima obrigou a Ford a utilizar uma série de modelos com base no Sierra, desde o XR4x4 ao Sierra RS Cosworth terminando no Sierra Cosworth 4WD. O regresso do modelo Escort aconteceria somente em 1990 quando os primeiros protótipos do Escort RS Cosworth 4WD foram inscritos no campeonato espanhol de ralis de terra, aberto a modelos sem homologação. Partindo da experiência adquirida com o Sierra Cosworth 4WD, a Ford colocou o motor e a transmissão do Sierra no Escort, numa manobra em tudo idêntica à que tinha feito em 1968 entre o Lotus Cortina e o Escort TC. Com um motor 2.0 16v turbo de pelo menos 300 cv colocado em posição longitudinal, o Escort Cosworth tinha sobre o Sierra Cosworth 4WD a grande vantagem de ser mais curto e por isso mais ágil. Com a equipa Motorsport motivada, os resultados do ano de estreia foram bastante bons. O rali de Portugal marcou o regresso do Escort às vitórias, doze anos depois de Ari Vatanen ter ganho o RAC num Escort RS. O ano de 93 terminaria com cinco vitórias, três para François Delecour (Portugal, Córsega e Catalunha), uma para Miki Biasion no Acropole e outra para Gianfranco Cunico no Sanremo. Tudo parecia correr pelo melhor e 94 começou mesmo com mais um marco histórico, pela primeira vez a Ford ganhava o rali de Montecarlo da era moderna, com Delecour a desforrar-se de azares passados.


O WRC de 1997 ficará para a história como o Escort mais sofisticado de sempre. Motor 2.0 16v turbocomprimido de 300 cv, caixa de velocidades sequencial e tracção às quatro rodas com diferenciais de gestão electrónica à frente e ao centro.


Mas o novo director desportivo da Ford Motorsport, Colin Dobinson, que substituía o histórico Stuart Turner, decidiu anunciar o fim das actividades desportivas da Ford nos ralis no final de 1984. Pouco conhecedor do meio, Dobinson acabaria por ser substituí-do por Peter Gillitzer que decidiu manter os Escort RS Cosworth nos ralis, se bem que as participações no mundial tenham sido garantidas pela equipa RAS. Os resultados desapareceram e com eles Gillitzer, substituído por Martin Whitaker que para 1996 entregou a participação da Ford nas mãos de Malcolm Wilson. Com Carlos Sainz e Bruno Thiry o Escort RS Cosworth conseguiu uma vitória pelo piloto espanhol no rali da Indonésia, mas era notório que começava a faltar competitividade ao Ford, face aos concorrentes japoneses.
Em 1997, a regulamentação World Rally Cars permitiu à Ford actualizar um pouco o seu modelo que se passou a designar Escort WRC.
Uma revisão aerodinâmica era a face mais visível da mudança, mas mais importantes eram a nova suspensão traseira, uma nova caixa sequencial de seis velocidades, um motor revisto e acima de tudo uma transmissão com diferenciais de comando electrónico dianteiro e central. Carlos Sainz venceu o rali da Acropole e repetiu o primeiro lugar na Indonésia, naquela que foi a 46.ª e última vitória de um Escort em ralis de nível mundial. O ano de 98 veio demonstrar que o Escort WRC estava definitivamente ultrapassado, nem Juha Kankkunen nem Bruno Thiry conseguiram qualquer vitória, mas a sua última participação, no RAC, saldou-se por um segundo e um terceiro lugares. Um resultado honroso para a despedida.
No início dos anos 80, a Ford decidiu construir uma carro com as especificações do Grupo B já que o seu Escort mkII estava no máximo do seu desenvolvimento. Começaram então a construir o Ford Escort RS 1700T que era um veículo de tracção traseira tal como os Lancia Rally 037, os Opel Manta B ou os Renault 5 Turbo. Mas após diversos testes com os pilotos de fábrica, inclusive em Portugal , os engenheiros da Ford encontraram diversos problemas de fiabilidade que inviabilizaram o desenvolvimento do carro. A Ford via-se assim em 1983 com o material para desenvolver um carro de Grupo B, daí que mudou os planos e decidiu construir de raiz um protótipo, com tracção total, carroçaria em plástico e fibra de vidro. Nascia assim o Ford RS200.





KALLE GRUNDEL NASCEU NA Suécia a 11 Novembro de 1950.

Resultados :

10th. 1988 WRC Rally of Great Britain J. Johannsson 309
3rd. 1986 WRC Swedish Rally B. Melander RS200
6th. 1986 WRC Rally of Finland B. Melander Delta S4
5th. 1986 WRC Rally of Great Britain B. Melander RS200
5th. 1985 WRC Rally of Finland P. Diekmann 205 T16 E2
9th. 1984 WRC Rallye Monte Carlo P. Diekmann Golf
7th. 1984 WRC Rallye de Portugal P. Diekmann Golf
13th. 1984 WRC Tour de Corse P. Diekmann Golf
6th. 1984 WRC Rallye San Remo P. Diekmann Golf (2) GTI
5th. 1983 WRC Swedish Rally R. Melleroth Golf (1)
8th. 1983 WRC Rally of Great Britain H. Michel Golf (1)
8th. 1982 WRC Swedish Rally R. Melleroth Golf (1)
32nd. 1977 WRC Rally of Great Britain . UNKNOWN SAAB 99 EMS



BENNY MELANDER, nasceu na Suécia em 11 Novembro de 1950

Iniciou-se em 1978 WRC Rally of Great Britain com B. Blomqvist num Kadett (C) Coupé

Foi co-piloto de: L. Asterhaag, I. Carlsson, G. Pettersson, K. Grundel, L. Torph, S. Blomqvist, D. Carlsson.

Ford RS200 Rally Tribute

Pure Group B Ford RS200 - Part 1/2

ESCORT MK2 RS1800 - 1983



ESCORT MK2 RS1800 - 1983
1:43 ALTAYA

RALLYE DE PORTUGAL VINHO DO PORTO 1983 (9TH)
JOAQUIM SANTOS – MIGUEL OLIVEIRA

Em Portugal o Escort RS ainda constituía grande parte das listas de inscritos em 1985 – no Rally do Algarve eram 26 os pilotos nacionais a inscrever Escort RS nos grupos B (14) e A (12).

A última vitória internacional foi conseguida por aquela que foi talvez a melhor equipa nacional da década de 80, a Diabolique Motorsport, do Dr. Miguel de Oliveira, e por Quim Santos.
A nível nacional este carro é ainda hoje o que regista maior número de vitórias no campeonato português (40) tendo sido utilizado por pilotos nacionais para vencer 5 campeonatos nacionais.



O CAMPEONÍSSIMOO

Natural de Penafiel Joaquim Santos é um homem afável, humilde e amigo do seu amigo Conhecido no meio dos Rallys como o Quim Santos, começou nos Rallys no seu Datsun 1200 navegado por Filipe Fernandes.
Inicia-se na velocidade no circuito de Vila do Conde no Troféu Austin Mini,do Team Lopes Correia prova que ganha com muito mérito depois de várias escaramuças, e polémicas como era apanágio, naquele circuito, estreia um Ford Fiesta 1300 da Proloco( Promoções Lopes Correia) sem resultados expressivos, o carro não era competitivo, participa no troféu Toyota Starlet 1300, com o apoio da Diabolique Motosport com algumas vitórias, e no troféu BMW320 da Promogrupo, mas não era na velocidade que se sentia á vontade, mas sim nos Rallys, participa em algumas provas de autocross com o seu irmão Fernando, também experimenta camião racing em Lousada
Inicia-se como piloto semi oficial nos rallys com o Opel Kadett GTE do Team Lopes Correia, ao lado de Albino Tristão, onde os capot dos carros faziam jus ao patrocinador (com um cobertor em cima deste) sem grandes resultados.
No ano de 79 estreia um novo carro Opel Kadett GTE do mesmo Team, e com o mesmo Albino Tristão vence o seu primeiro rally Rally James.
Dupla essa que se separou após despiste de Albino Tristão já como condutor no seu Toyota Corolla 1200 que o levou para a cama do hospital.
Nesse mesmo ano estreia um novo navegador Paulo Brandão, e termina em terceiro no final do campeonato.
No ano de 1982 é convidado pelo Dr Miguel Oliveira para fazer pare das fileiras da Diabólique Motosport, e aí vem ao de cima todo o seu profissionalismo, virtuosismo e potencial ao vencer por quatro anos consecutivos de 1982 a 1985 os campeonatos nacionais absolutos, no Escort RS 1800 de grupo 4. Vencendo algumas provas com o RS 200 carro do extinto grupo B com cerca de 550 cavalos, em 1992 na Toyota Salvador Caetano Motorsport com o Celica GT Four vence mais um campeonato.
Actualmente fora do activo devido á dissolução da Diabolique Motosport, a idade também já não perdoa Quim Santos ainda hoje detêm o recorde de vitorias, trinta e nove rallys vencidos no campeonato nacional, difícil de igualar ou mesmo impossível de bater, é Pentacampeão nacional absoluto.
Piloto que ficará para sempre nos anéis destes cinquenta anos (meio século) do campeonato nacional de Rallys, como uma referência dentro do automobilismo de competição em Portugal.
Obrigado Quim por estes belos anos que nos proporcionaste ao longo das classificativas, quando te víamos passar com garra performance, e belos powerslides, em suma arte de bem conduzir, como só tu sabes.
O cousa blog.

1982 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1983 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1984 Portuguese Rally Championship for Drivers Ford Escort RS1800
1992 Portuguese Rally Championship for Drivers Toyota Celica GT-Four

World Rally Championship Results

11 1976 Portugal Jorge Lopes Datsun 1200
8 1979 Portugal Albino Tristão Opel Kadett GT/E
R 1982 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
9 1983 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
R 1984 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1800
13 1985 Portugal Miguel Oliveira Ford Escort RS1600i
R 1986 Portugal Miguel Oliveira Ford RS200
9 1987 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
R 1988 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
R 1989 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
9 1990 Portugal Miguel Oliveira Ford Sierra RS Cosworth
8 1992 Portugal Carlos Magalhães Toyota Celica GT-Four



MIGUEL OLIVEIRA


R 1979 Portugal José Gonçalves Porsche Carrera RS
R 1979 Cote d'Ivoire Carlos Torres Ford Escort RS2000
19 1980 Great Britain Rafael 'Cid' Ford Escort RS1800
7 1981 Portugal Rafael 'Cid' Ford Escort RS
R 1982 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
9 1983 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
R 1984 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1800
13 1985 Portugal Joaquim Santos Ford Escort RS1600i
R 1986 Portugal Joaquim Santos Ford RS200
9 1987 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
R 1988 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
R 1989 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth
9 1990 Portugal Joaquim Santos Ford Sierra RS Cosworth


A diabolique nasce no ano de 1978 pela mão de Miguel de Oliveira quando decide patrocinar as suas próprias equipas com os famosos perfumes diabolique.

A diabolique foi o maior patrocinador privado de sempre da história do desporto automóvel português em todas as categorias e de entre os seus inúmeros patrocinios, está o célebre concurso que lançou para captação de pilotos "Onde Está o Ás?", de onde saíram os melhores pilotos de sempre, que ainda hoje são uma referência no desporto automóvel.
Estes perfumes "diabolique" viriam imediatamente a ser reconhecidos como marca prestigiada e conceituada, ainda hoje muitíssimo popular não só entre nós, como na vizinha Espanha.
Joaquim Santos – rallys

ESCORT MK2 RS1800 1979




ESCORT MK2 RS1800 1979
1:43 ALTAYA

BJORN WALDEGAARD - HANS THORSZELIUS
XXVI RALLY DA ACROPOLE 1979 (WINNER)

FORD ESCORT

O Rally do Algarve de 1985 foi verdadeiramente uma prova histórica.
Marcou a estreia do Lancia Delta S4 enquanto viatura homologada em Gr. B, graças a uma autorização especial da FISA uma vez que a prova se iniciou oficialmente a 29 de Outubro e a homologação entrava em vigor a partir de 1 de Novembro, e a última vitória internacional do Escort RS (Mk II) enquanto veículo homologado, uma vez que este modelo perdeu a homologação no final de 1985.
O percurso vitorioso do Ford Escort Mk II iniciou-se mal se estreou, tendo ganho a sua primeira prova enquanto veículo homologado logo na sua primeira participação no Rally de Gales em Maio de 1975 com Roger Clark ao volante - o inglês tinha antes vencido o Rally de Granite City em Abril mas o carro ainda não estava homologado - e é espantoso que 10 anos volvidos ainda poderia ser competitivo ao nível de campeonatos nacionais como o português.
O segredo para o facto deste carro se ter mantido competitivo durante tanto tempo reside na filosofia que presidiu à sua concepção. O Escort RS MkII foi projectado para poder ser construído e mantido por equipas privadas em todo o mundo recorrendo a peças "especiais" fornecidas pela Ford Motorsport. A robustez e o baixo custo eram requisitos do projecto que mais do que um carro novo era uma evolução do MkI, com o qual partilhava inicialmente muita da mecânica, tornada necessária pelo facto do anterior modelo ter saído de produção - a marca publicitou inicialmente que se poderia construir um Escort RS MkII a partir de um Mk I e de uma carroçaria MkII.
Inicialmente homologado como Escort RS 1800 em Gr. 2 o carro teve no final de 1977 nova homologação como Escort RS em Gr. 4, quando a FIA ameaçou impor mais restrições às liberdades então concedidas na preparação dos Gr. 2, tendo terminado a carreira como Gr. B uma vez que a Ford falhou em encontrar um substituto à altura (o projecto 1700T) em tempo útil, pelo que no final de 1983, quando os Gr. 4 foram excluídos, estes carros foram transferidos para Gr. B. Note-se que também estava disponível uma versão Gr. A.


O Ford Escort foi criado pela Ford Motor Company Anglo-Germânica.
A geração MARK I (MKI) foi produzida de 1968 a 1974, na Europa, com carroçaria arredondada ao estilo da época. Tinha tracção traseira e estava equipado com motores 1.1 e 1.3. Em 1969 surgiu a versão RS 1600, que produzia 120 cv. Em 1973 surgiu a versão RS 2000 com 100 cv, motor pinto 2L.
A geração MARK II (MKII) foi produzida de 1975 a 1979, na versão Ghia e Mexico, ambas de motores 1.6 e também com as versões esportivas RS 1600, RS 1800, RS 2000.
Eleito pela Revista Autosport o Carro do Ano de 1984.
30 anos Escort

A segunda geração

A vitória de Waldegaard no Safari com um RS1800 contribuiu para a conquista dos mundiais de marcas e pilotos em 1979.




O segundo tipo de carroçaria, ou MKII, entraria ao serviço em 1975. Com linhas quadradas, bem ao gosto dos anos setenta, o novo Escort RS teria uma vida útil ainda maior que a do seu antecessor, tendo sido utilizado até 1984.

No início tratava-se acima de tudo de uma nova carroçaria sobre a mais evoluída das mecânicas usadas no RS1600 MKI, com um motor de 1.8 litros na versão de série e com o 2.0 litros BDA do MKI na versão de competição. Roger Clark seria mais uma vez o piloto encarregue da estreia, festejada com uma vitória no Granite City, um rali nacional. A primeira grande vitória do RS1800 aconteceria no final do ano por Timo Makinen, a ser o primeiro no RAC, com o finlandês a ganhar pelo terceiro ano consecutivo. Por imperativos de homologação, o modelo passaria a denominar-se simplesmente Escort RS e as vitórias importantes sucediam-se. Cinco consecutivas no RAC entre 75 e 79 instituíam o Escort RS como a referência entre os carros de ralis para os pilotos britânicos. Em 1977 a equipa Ford Motorsport composta por Bjorn Waldegaard, Hannu Mikola e Roger Clark quase vencia o campeonato do mundo de marcas, perdendo-o in extremis para a rival de sempre, a Fiat. Restava a consolação das vitórias de Waldegaard na edição mais chuvosa de sempre do Safari, no Acrópole e no RAC. O ano de 1978 seria ainda mais doloroso. Prolongadas greves nas fábricas da Ford em Inglaterra impediram as participações verdadeiramente oficiais, registando-se apenas duas vitórias.
Uma temporada sem vitórias no último ano do Escort.


O valor do Escort RS era inquestionável, mas continuava a faltar um título mundial. Para 1979 a Ford decidiu investir mais recursos humanos e técnicos e os resultados apareceram de imediato. Em oito participações no mundial, o Escort RS ganhou cinco (Portugal, Acrópole, Nova Zelândia, Canadá e RAC) e terminou em segundo nas outras três. Em Montecarlo a vitória estava quase garantida por Waldegaard, quando na última noite os espectadores colocaram pedras e neve no meio da estrada para atrasar o piloto nórdico e permitir ao francês Jean-Pierre Nicolas, em Porsche, ganhar. A Ford garantiu assim aquele que é, até hoje, o seu único título de marca no campeonato do mundo de ralis, cuja primeira edição decorreu em 1973. Bjorn Waldegaard era consagrado o primeiro campeão do mundo de ralis.
A versatilidade e resistência eram os grandes trunfos do Escort. Competitivo em pisos de terra, em pisos de asfalto ou na neve, e com uma assistência fácil e simples, o Escort RS seria o modelo que outras marcas tentariam copiar. O Vauxhall Chevette HSR e o Talbot Sunbeam Lotus eram os exemplos mais óbvios, mas nunca conseguiram atingir o nível do Ford.
Consciente de que a tecnologia nos ralis estava prestes a sofrer um salto importante, a Ford decidiu não participar oficialmente nos mundiais de 80 e 81, dedicando-se ao desenvolvimento de um novo Escort com motor turbo. Mas os Escort RS continuariam a marcar presença no mundial através da equipa de David Sutton, patrocinada pela Rothmans e com Hannu Mikkola e Ari Vatanen como pilotos. Três vitórias em 81 no Acropole, Brasil, e 1000 lagos chegaram para sagrar Ari Vatanen campeão, o único a conseguir este feito numa equipa privada.




BJORN WALDEGAARD nasceu em Solna na Suécia a 11 de Dezembro de 1943. A carreira de Bjorn Waldegaard durou 30 anos.
Iniciou-se em 1962, num VW, e terminou em 1992. A sua primeira grande vitória acontece no Rali da Suécia de 1968 num Porsche 911 T. No ano seguinte também vence o Rali da Suécia e vence pela primeira vez o Rali de Monte Carlo com um Porsche 911 S, vitória que repetiria em 1970 com o mesmo carro. Waldegaard nesse ano fez provas decisivas para que a Porsche conquistasse o título internacional de construtores. Nesse ano venceu pela terceira vez consecutiva o Rali da Suécia e o Rali da Áustria. Bjorn Waldeggard manteve a ligação à Porsche até 1972 (nesse ano Waldegaard participa no Rali TAP ao volante de um Citroen). Nos anos de 1973 e 1974 Waldegaard pilotou vários carros: Fiat 124 Abarth, Volkswagen, BMW 2002 Ti, Porsche 911, Toyota Corolla e Celica, e Opel Ascona. Entre 1975 e 1976 guiou pela Lancia tendo vencido 3 ralis: Suécia (1975), San Remo (1975 e 1976). Em 1977 passou para a Ford e nesse ano venceu 3 ralis: Safari, Acrópole e RAC. No ano seguinte apenas uma vitória: Suécia. 1979 foi o ano da sua consagração ao se tornar Campeão do Mundo de Ralis na primeira edição do WRC: venceu dois ralis, Acrópole e Canada. Em 1980 guiou pela Mercedes, Fiat e Toyota; em 1981 faz um rali pela Ford sendo os restantes pela Toyota. Em 1982 participa no Monte Carlo com a Porsche mas o resto do campeonato é efectuado ao volante do Toyota Celica. No ano seguinte mantém a ligação à Toyota apesar de participar no San Remo com um Ferrari. A partir de 1984 até 1991 todas as participações de Waldeggard nos ralis são ao volante de um Toyota. Em 1992 participa pela última vez num rali ao volante de um Lancia, no Safari. Ao serviço da Toyota Bjorn Waldegaard ainda venceu 6 ralis: Nova Zelândia (1982), Costa do Marfim (1983), Safari (1984), Safari e Costa do Marfim (1985) e Safari (1990). Bjorn Waldegaard venceu 16 ralis e teve mais 5 vitórias anteriores a 1973.


HANS THORSZELIUS nasceu na Suécia em 19 Fevereiro de 1944.
Correu como co-piloto de Bjorn Waldeggard entre 1973 e 1985, e em 1986 fez duas provas com S. Millen num Toyota.

1970s Rally - Acropolis Rally (14/15)

domingo, 22 de novembro de 2009

HYUNDAI ACCENT WRC 2003



HYUNDAI ACCENT WRC 2003
1:43 ALTAYA

FREDDY LOIX - SVEN SMEETS
RALI DE MONTE CARLO DE 2003

O Mundial abriu com o Rali de Monte Carlo e apesar da entrada de leão de Armin Shwarz e de Freddy Loix, o resultado não foi o esperado, já que ambos se viram "apanhados" nas inúmeras armadilhas provocadas pelas placas de gelo existentes nos troços.

A Hyundai estreou-se nos ralis em 1997 tendo como objectivo vencer o campeonato de Formula 2 (carros de 2 litros e duas rodas motrizes). Contudo este objectivo ainda não tinha sido alcançado quando a Hyundai elevou a “fasquia” para os WRC, em 2000. No ano de 1999 a Hyundai ficou em segundo lugar, atrás da Renault que se sagrou campeã, no campeonato de Formula 2.
Mesmo não dispondo de um orçamento com o qual pudesse ombrear com as outras grandes marcas oficiais, a Hyundai foi dando pequenos passos evolutivos que lhes permitiram alcançar alguns resultados positivos, embora longe das vitórias. Em 2002 obteve a sua melhor classificação no mundial de marcas: 4º lugar. Contudo o ano de 2003 foi o último ano da Hyundai no Mundial de Ralis. A Hyundai teve ao seu serviço pilotos como Juha Kankkunen, Kenneth Eriksson, Armin Schwarz, Alister McRae e Freddy Loix.



FREDDY LOIX nasceu em Tongeren, na Bélgica, a 10 de Novembro de 1970)
A carreira de Loix começou no karting com 15 anos de idade, ganhou o tiutlo regional e vários podios.
Em 1990, comprou o seu primeiro carro de rali, um Lancia Delta de Grupo N, mais tarde mudou para um Mitsubishi Galant também do Grupo N na equipa orientada por Guy Colsoul.
Em 1993 foi o grande passo para a carreira de Loix, A sua estreia no Mundial de Ralis aconteceu em 1993 no Rali de San Remo quando fez parte da Marlboro World Championship Team e que conduziu um Opel Astra, acabando por se tornar Campeão da Bélgica de F2.
Foi apelidado de "Freddy Rápido" pelos fãs. Estreou-se em 1996 no WRC com um Toyota Celica GT-Four, tendo completado nesse ano 3 provas e mais 6 em 1997. A parceria com a equipa continuou e mais tarde mudou de carro, estreando o novo Toyota Corolla WRC, e em 1997 no Rali de San Remo esteve quase a vencer, mas problemas mecânicos impediram-no de conseguir a primeira vitória.
Loix e o seu navegador, Sven Smeets, mudaram-se para a Mitsubishi em 1999, estreando o Lancer Evo VI. O seu primeiro ano na marca nipónica revelou-se dificil, em que Loix sofreu um grave acidente no Rali Safari, apesar desse contratempo, Loix conseguiu quatro 4º lugares; Rali da Catalunha, Rali da Acrópole, Rali de San Remo e Rali da Austrália.
Em 2001, e após várias épocas de sucesso, o Mitsubishi Lancer, que era um carro de Grupo A, viu-se incapaz de competir com os novos WRC que as outras equipas estavam a usar.
Loix assinou dois anos de contrato com a Hyundai no início de 2002. Esta foi uma temporada dificil para a Hyundai com o seu Accent WRC, sendo um 6º lugar no Rali da Austrália o melhor resultado conseguido. Devido á falta de competividade, em 2003 a Hyundai não desenvolveu um novo carro, tendo-se retirado do WRC a meio da temporada.
Ao volante de um Peugeot na última prova de 2003, no Rali da Grã-Bretanha, Loix terminou em 6º lugar da geral. Na temporada de 2004, Loix completou 5 provas, todas pela equipa Marlboro num Peugeot 307 WRC, antes de dar por concluída a sua carreira no Mundial.
Hoje em dia Loix compete em diversos carros, principalmente em provas do seu país.



SVEN SMEETS
Nasceu na Bélgica a 12 Maio de 1972 foi co-piloto de Freddy Loix desde 1995 até 2005 e passou então a andar com F. Duval num Citroen Xsara WRC.

Hyundai Accent WRC Rally